terça-feira, 30 de setembro de 2008

Nós, gatos, já nascemos pobres, mas já nascemos livres!

De uma peça revolucionária da minha infância, Os Saltimbancos, bebé. Vais adorar também, quando chegar a altura.
(Os amigos trintões brasileiros que por aqui passarem, reconhecerão.)

Fica a versão dos trapalhões, não encontro outra.

http://www.youtube.com/watch?v=mAUvxNlFN2g
Estou cheia de saudades do bebé. Será que posso ir ao hospital dizer que quero fazer uma eco porque estou cheia de saudades do bebé?
Uma parvoíce termos de inventar dores e mazelas. Devia estar lá um senhor com um ecógrafo só para irmos lá ver o bebé, curtir um twist ou a dança que os outros bebés prefiram.
Enquanto isso, vou-me contentando com o doppler. Eu e o pai ficamos ali no sofá, a ver a tv no silencioso, fones nos ouvidos, a ouvir o tumtumtum.

Eu com meio litro de óleo na pança, que é para ouvir bem.

Se me deitam numa frigideira, sai croquete.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O nome do blog

É da letra de uma das canções que mais me faz lembrar da minha própria mãe.
A canção está num post de Julho chamado "é feito um bichinho"... Para todos os que têm filhos, os que já estiveram grávidos, os interessados e afins, vão lá e ouçam.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Luzes... câmaras...

Tenho mesmo a sensação de que, quando aparece a imagem da ecografia no monitor, olhas-me envergonhado. Estás ali paradinho, paradinho... até veres que não me vou embora sem me mostrares o teu twist.
Adoro o teu twist.

clique aqui para ver

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Complexo B (ebé)

Dás-me uma fome completamente surreal.
Amanhã vamos ouvir da médica.
Sim, tu também.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Balançar de longe


Nunca vi sono tão profundo quanto o de uma criança do Ceará.
A razão que aponto para tal é a rede.
Esta é a do meu filho, presente da tia Mariângela.

No Nordeste brasileiro do meu tempo - creio que ainda hoje se faz - punha-se o bebé a dormir na rede e um cabo de vassoura enfiado entre as duas bordas, de modo à criança não se perder lá dentro. Tenho uma foto óptima nessa posição, mas obviamente não sei dela.

Pode o mundo cair, um bebé que durma de rede não acorda.

Vindos de longe


Presentes da prima Ana Amélia e da Tia Sarita.
Detalhe: o casaquinho, lá, chama-se "pagão"... acho de um romantismo enorme, do tempo em que se baptizavam os bebés ainda minúsculos.
A parte de baixo chama-se "mijão"... de um romantismo não tão enorme, mas de honestidade louvável.
Os dois nomes, pagão e mijão, vêm nas etiquetas.

O baú


Vou colando as mensagens e autocolantes por cima.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

A eco

Fazes mãozinhas de jazz.
Danças um twist com os braços.
O teu pai jura que tens pés, mas não me lembro de os ver.

Abrir as pernas para começarmos a chamar-te pelo teu nome, népia.