Não ia lá desde 2005, por razões que desconheço. Excetuando o campismo, que odeio com todas as minhas forças, adoro tudo o resto. Se me dessem a organizar um festival, seria sempre um festival cheio de workshops. Seria o Andanças.
Vamos este ano com o pequeno, para que ele experimente novas vivências e conheça gente de outras tribos. Já escolhi duas atividades para ele: forró e capoeira. Escolher as minhas será mais difícil, porque tenho de contar com a boa vontade do marido para a maior parte das coisas que me interessam (danças a pares). Mas despacho já o workshop de velas.
Estou ansiosa e feliz.
Foi bem escolhido.
Só tenho pena de o Nando não tocar lá este ano. Ah, tenho muita pena, mesmo.
segunda-feira, 29 de julho de 2013
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Lido no "Kicking it Unschool", no Facebook
It is an invalid argument to say you treat your children harshly to "prepare them for the real world". Childhood is not a holding pattern waiting for "real life" to begin. Your children are living in the real world now. Punishments and coercion don't teach them to toughen up in case some stranger down the road treats them thusly, it teaches them that punishment and coercion can be expected from the people who love them most.
Just because someone somewhere down the road will treat your child harshly is no reason to treat them harshly yourself. Instead, build them up. Show them how to peacefully interact so they will reject violence, so they will not accept coercion or mistreatment from others in their lives.
Ontem, na aula de natação, do nada, um coleguinha do Gabriel desata num pranto sem fim. Sai da piscina, vai ter com a mãe, sempre a chorar. A mãe passou uns cinco minutos a tentar arrancar-lhe o que se passava, mas ele só balbuciava "mamã". Tentou fazer com que ele voltasse à piscina, ele não quis. Que fosse tomar um duche, também não. A mãe ali, a conversar com ele, cada vez mais impaciente, e o miúdo sem dar tréguas ao choro, sem parar de gritar "mamã". Acabou por ser devolvido à piscina, onde a professora o pegou ao colo. Ele parou de chorar no mesmo instante em que se agarrou ao pescoço dela.
Em nenhum momento aquela mãe abraçou o filho para o acalmar antes de o bombardear com perguntas sobre o que se passava.
Nem tudo tem explicação diante dos nossos olhos ou segundo as nossas regras. Eles lá têm as necessidades deles, e eu não conheço todas as necessidades do meu. Quando chora, dou-lhe colo. Normalmente, o colo já resolve, ou pelo menos, dá a serenidade de que ele precisa para explicar o que o incomoda ou o que quer.
E sim, faria e faço o mesmo com um adulto.
Just because someone somewhere down the road will treat your child harshly is no reason to treat them harshly yourself. Instead, build them up. Show them how to peacefully interact so they will reject violence, so they will not accept coercion or mistreatment from others in their lives.
Ontem, na aula de natação, do nada, um coleguinha do Gabriel desata num pranto sem fim. Sai da piscina, vai ter com a mãe, sempre a chorar. A mãe passou uns cinco minutos a tentar arrancar-lhe o que se passava, mas ele só balbuciava "mamã". Tentou fazer com que ele voltasse à piscina, ele não quis. Que fosse tomar um duche, também não. A mãe ali, a conversar com ele, cada vez mais impaciente, e o miúdo sem dar tréguas ao choro, sem parar de gritar "mamã". Acabou por ser devolvido à piscina, onde a professora o pegou ao colo. Ele parou de chorar no mesmo instante em que se agarrou ao pescoço dela.
Em nenhum momento aquela mãe abraçou o filho para o acalmar antes de o bombardear com perguntas sobre o que se passava.
Nem tudo tem explicação diante dos nossos olhos ou segundo as nossas regras. Eles lá têm as necessidades deles, e eu não conheço todas as necessidades do meu. Quando chora, dou-lhe colo. Normalmente, o colo já resolve, ou pelo menos, dá a serenidade de que ele precisa para explicar o que o incomoda ou o que quer.
E sim, faria e faço o mesmo com um adulto.
IKEA
Hoje de manhã a primeira coisa que fez foi pegar nos bonecos e pô-los todos na mesa da cozinha. A papa matinal seria acompanhado por uma bulha épica.
Da sala conseguia ouvir o barulho dos pontapés, dos murros, dos corpos a voar, dos raios, dos gritos, da dor e da adrenalina vinílica que a salvação do mundo suscita.
Pela algazarra imaginei logo que a papa deveria estar na mesma, a esfriar para ali no meio da mesa da cozinha.
A mãe também, e sem tirar os olhos do Kobo gritou:
"Se chegar à cozinha e a papa estiver por comer tiro-te os bonecos e não os dou mais"
O alarido foi engolido pelo som do aço inoxidável a raspar na porcelana.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Amazon
O Gabriel anda a descobrir os super-heróis e utiliza aquela bonecada made in Taiwan da Marvel para se embrulhar nos seus primeiros role playings.
Apesar de haver lutas demolidoras entre vilões e justiceiros, no meio da porrada, o Buchinhas faz pausas e transforma aquelas personagens de grande porte atlético em pessoas normais, que têm conversas banais entre elas. Acho que já descobriu que, por muito fortes que sejam, não podem estar sempre aos murros uns com os outros. Não sei, mas são crianças como o Buchas que têm o futuro dos comics na mão, tal como aconteceu com o Frank Miller ou o Neil Gaiman.
Conversa ouvida ontem depois do banho:
Thor: Onde vais?
Wolverine: Vou ao Restaurante, tenho fome.
Thor: Vais comer o quê?
Wolverine: Massa com carninha e cenoura.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Aceitam-se (pedem-se!) dicas
Para acabar com este sono que me devora.
Não é cansaço, é sono. Podendo, durmo o dia inteiro.
Ando a preferir dormir a qualquer outra coisa.
Se parar durante cinco minutos, adormeço.
A sério, não sei o que fazer, isto é insustentável. Tenho trabalho a fazer, moças e moços.
Não é cansaço, é sono. Podendo, durmo o dia inteiro.
Ando a preferir dormir a qualquer outra coisa.
Se parar durante cinco minutos, adormeço.
A sério, não sei o que fazer, isto é insustentável. Tenho trabalho a fazer, moças e moços.
Já repararam que o blog anda paradote?
Pois. Ando a dormir.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Fora dos eixos
O widget do Goodreads que acabei de pôr.
Ia mudar, mas afeiçoei-me a ele assim mesmo.
Ia mudar, mas afeiçoei-me a ele assim mesmo.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Um dia renovo votos
à beira da praia (mas num dia Melissa de praia, ou seja, sem vento nenhum), com um hibisco no cabelo e um vestido esvoaçante, que não esvoaçará porque não vai haver vento, e o meu Hugo todo bonito, cada vez mais novo de ano para ano (o pulha, como diz, e muito bem, a Tatas).
Não sou muito de música, não comprava um CD há anos e anos, mas este já se acoplou ao radinho do carro.
Não sou muito de música, não comprava um CD há anos e anos, mas este já se acoplou ao radinho do carro.
terça-feira, 2 de julho de 2013
Cenas minhas
Não gosto de planear férias.
Não gosto de ter de decidir onde passar uma semana no verão.
Não gosto de passar muito tempo fora de casa, sendo que muito tempo é mais de quatro dias, e uma semana é mais de quatro dias. Quinze dias longe de casa, então, é a morte.
Não tenho necessidade nenhuma disso. Nem eu, nem o Hugo. Temos necessidades esporádicas de passar fins de semana fora, mas estar muito tempo longe de casa nas férias é uma necessidade que há anos tento criar em mim e não consigo.
Não consigo. Saí à minha mãe.
Pode ser por ser bicho do mato, pode ser por amar a minha almofada, pode ser por ter fins de semana de férias cá dentro todos os fins de semana (somos bastante ativos em termos de passeios, não me canso de dizer), pode ser por ter praia à porta e aproveitá-la quase todos os fins de tarde do verão, pode ser porque me aborreço a "relaxar" (aborreço-me mesmo a sério). A nossa lua de mel não foi na República Dominicana, onde eu morreria por certo, mas em Roma e Florença ( e mesmo assim aí pelo dia, vá, 8, eu já nem via nada à frente, nem o marido).
... Mas agora há o Gabriel. E o ser maluco por férias é mais uma das coisas que vêm com filhos.
Não gosto de ter de decidir onde passar uma semana no verão.
Não gosto de passar muito tempo fora de casa, sendo que muito tempo é mais de quatro dias, e uma semana é mais de quatro dias. Quinze dias longe de casa, então, é a morte.
Não tenho necessidade nenhuma disso. Nem eu, nem o Hugo. Temos necessidades esporádicas de passar fins de semana fora, mas estar muito tempo longe de casa nas férias é uma necessidade que há anos tento criar em mim e não consigo.
Não consigo. Saí à minha mãe.
Pode ser por ser bicho do mato, pode ser por amar a minha almofada, pode ser por ter fins de semana de férias cá dentro todos os fins de semana (somos bastante ativos em termos de passeios, não me canso de dizer), pode ser por ter praia à porta e aproveitá-la quase todos os fins de tarde do verão, pode ser porque me aborreço a "relaxar" (aborreço-me mesmo a sério). A nossa lua de mel não foi na República Dominicana, onde eu morreria por certo, mas em Roma e Florença ( e mesmo assim aí pelo dia, vá, 8, eu já nem via nada à frente, nem o marido).
... Mas agora há o Gabriel. E o ser maluco por férias é mais uma das coisas que vêm com filhos.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Curtíssima sobre como implementar superalimentos na dieta de um esquisitinho de quatro anos
bagas goji = gomas.
Tofu = queijinho.
Tofu = queijinho.
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