É uma exposição muito gira no CCB, sim, e também é o que mais gosto de praticar com o meu dinheirinho. Oferecer a coisa certa à pessoa certa. Aos meus, principalmente - tarefa dificílima, pois lá em casa ninguém gosta de tarecos, todos nós gostamos de vivências. Uma seca (ou então não, ou então é o contrário de seca).
O Hugo chegou a casa empolgadíssimo, ontem, depois da aula. E ainda há outras por vir. Vale um milhão de dólares.
Não há ninguém pior de se presentear do que o meu irmão. Não há consumo feliz para ele, nunca. Ele não usa objetos novos porque não quer ter frutos da exploração de outras pessoas a pesar sobre si. É a pessoa mais desapegada que conheço, o que é uma merda, porque adoro oferecer coisas e a ele, nada bate. A não ser sushi. Vou oferecer-lhe sushi para sempre. O meu pai também é terrível, porque nada o surpreende. Arre.