quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Reveillon snob
O Gabriel no meio.
Muito, muito acima de fogos de artifício e passas.
Às quatro da manhã
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Popota
A minha simpatia vai hoje para as pregnantes com emprego com horário pré-estipulado. Eu sempre posso, quando a natureza manda, encostar-me aqui na cadeirinha e passar pelas brasas.
sábado, 27 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Mais um ataque de fome nocturno
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Maricotinha cara-de-pipoca
Quando tinha aí uns quatro ou cinco anos, a minha mãe e todas as outras mães do infantário compraram o livro de cromos da turma da Mônica. Talvez fosse por ser algo made in Brazil, ou por não haver outros livros de cromo no mercado, mas a verdade é que todos nós o tínhamos. "Nós", salvo seja: Éramos mais chuchas e batatada no recreio, aquilo era um passatempo mais das mães do que outra coisa.
Não sei como era cá, mas no Brasil do início da década de 80 os cromos estavam longe de ser "distribuídos em quantidades iguais", como diz uma mensagenzinha que li num envelope da Panini outro dia. Havia uns bem difíceis.
Havia uns incrivelmente difíceis.
E havia a Maricotinha-Cara-de-Pipoca.
Não sei quem é a Maricotinha Cara-de-Pipoca, apenas me lembro que era da turma do Chico Bento. Procurei na net há pouco, não encontrei nenhuma ocorrência. A verdade é que também não havia quase nenhuma ocorrência da Maricotinha Cara-de-Pipoca nos envelopes de cromos. Andavam todas as mães do infantário à procura da dita cuja, mesmo na recta final da colecção. Estávamos todos penduradíssimos pelo raio do cromo. As progenitoras, essas, andavam cada vez mais ferozes, alertas, obstinadas.
E então, como num filme bom, o meu tio Lauro encontra o cromo. O mais engraçado é que, na altura, ele era um aborrescente de 14 ou 15 anos e não devia ligar a mínima à turma da Mônica. Ele devia ser mais... sei lá, não faço a menor ideia dos gostos do meu tio Lauro aos 15 anos, mas decerto não passava por bonecos. Sei que hoje é campeão de tiro e gosta de caçar. Mas adiante.
Eu não era a única sobrinha dele a fazer o álbum. A Sunny e a Luciana também andavam a fazê-lo. As três estavam penduradas pela Maricotinha Cara-de-Pipoca.
Mas, não sei porque carga d'água, o cromo veio para mim. Não faço a menor ideia do que terá a minha mãe lhe oferecido para que me desse a figurinha. Lembro-me, sim, de a minha mãe me puxar por um braço e saírmos as duas a correr para fora da casa da minha avó, feito criminosas desvairadas. Ao entrar no fusquinha, ela mostrou-me a Maricota e arrancou em disparada.
Não me lembro de ver o álbum completo. Não me lembro de mais nada além de a Sunny ter passado uns tempos com a burra amarrada e do ar triunfal da minha mãe no dia seguinte, quando me foi pôr ao infantário.
Bem, isto tudo para dizer que encontrei o álbum completo à venda no ebay. Por 75 reais!!! Gente, é um ABSURDO. Ou falsificaram o cromo da Maricotinha Cara-de-Pipoca ou a pessoa não faz a menor ideia do que tesouro que tem em mãos (Na verdade não deve ter, porque nem sequer sabe o ano da publicação do dito). Juro-vos, não conheço mais ninguém em Fortaleza que tenha completado o livro. E algum maluco sem noção o pôs à venda por 75 reais, míseros 25 eur. É de doidos.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Se passei...
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Uma grávida assaltou o frigorífico
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Descobrindo o meu Silvino
Que delícia de título. :D
Off-Gabriel: Cel. Silvino Silvério
Claro que a mediocridade da máquina e da fotógrafa não permitem ir muito longe, mas são baús com etiquetas de viagens de navio de 1a classe, vindas não sei de onde para o Porto de Lisboa. Papai, dramatissíssimo, disse logo que os baús eram do século XVIII, mas a mim fizeram-me logo lembrar dos retornados da telenovela. E acho que tinha eu razão.
Os baús pertenceram a um tal Cel. Silvino Silvério Marques - aí está, um pouco menos de mediocridade e teria aqui as etiquetas a atestar. Uma googlada rápida diz deste senhor:
Silvino Silvério Marques (Nazaré, 23 de Março de 1918) foi um militar e alto funcionário ultramarino.
Concluiu os estudos secundários em Lisboa, tendo frequentado os preparatórios de Engenharia na Universidade desta cidade e o curso de engenharia militar na Escola do Exército. Seguiu a carreira militar, sendo promovido a general.
Foi Governador de Cabo Verde de 1958 a 1962, Governador de Angola de 1962 a 1966, administrador da Siderurgia Nacional de 1967 a 1970, Director interino da Arma de Engenharia, e 2° Comandante da Região Militar de Moçambique de 1971 a Janeiro de 1973. Foi vogal do Conselho Superior Ultramarino até 1973, mas não foi reconduzido por desavenças com Marcelo Caetano àcerca da política ultramarina, posta em prática por este, cuja finalidade era a autonomia progressiva das Provincias Ultramarinas. Em Dezembro de 1973 foi colocado na Direcção de Instrução do Estado Maior do Exército. Em Maio de 1974, foi convidado pelo general António de Spínola para o cargo de Governador de Angola, cargo que ocupou até finais de Julho, por não dar garantias de cumprir as instruções da Junta de Salvação Nacional. Passou à reserva em 1975.
E pronto, depois de tudo isso, os baús foram parar ao ecoponto.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
sábado, 13 de dezembro de 2008
Acima de mim
Claro, meia dúzia de jovens a entrar nos 30 e tendo de trabalhar como mulas para fazer um bom salário tinham opiniões algo parecidas sobre todo o processo, especialmente o parto: não quero dor, não quero sofrer, ai que horror, coisa de vacas (tá, essa foi minha), quero é despachar, quero é não passar por isso acordada, quero é que me tirem desse filme o mais depressa possível.
A Beta, do alto da sua magnífica experiência de ter um filho e mesmo assim um filho a mais que todas nós, só nos dizia: na hora, vocês querem é o melhor para o vosso filho.
Nós todas, ao imaginar a confusão de entranhas e sangue envolvida num parto, olhávamos - eu, pelo menos - como se a Beta tivesse vindo de outro planeta.
E hoje sei que ela tem razão.
Há uma grande possibilidade de o Gabriel ter de chegar por cesariana e eu, de uns (poucos) dias para cá, estou gradual e naturalmente a deixar de pensar nas minhas necessidades - conforto, privacidade, segurança, miminhos, muitos miminhos, controlo da dor, etc - e a pensar se ele chegará bem por via cirúrgica, se for o caso. Se não lhe faltará nada naqueles momentos iniciais - que imagino serem sofridos e confusos para ele - se não puder vir directamente para o meu colo. Se o levam para longe de mim e se isso lhe faz alguma diferença.
Acho que à medida que o tempo vai passando, vou cedendo o centro deste palco para a verdadeira estrela. E sem pensar muito no assunto.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Gabrielões
Casa do Nando - Alameda
Casa da Isabel - S. João do Estoril
Casa da Ana Moura - Alverca
Casa da Tatas e do Minúsculo - Junqueiro
Já sabem, se desejarem ter um gabrielão ao pé de si, contactar os pais.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
bebés amarelos
Estava numa crise de forretice aguda - nem é forretice, é mesmo zelo, mas num momento de mais fraqueza peguei no telefone e marquei. Pronto, já está. É mais uma traduçãozinha extra, que se lixe.
Mas claro, se alguém quiser aliviar a minha consciência e souber de alguma utilidade que aquilo tenha além de me fazer dizer ohhhs e ahhhs, por favor, diga alguma coisa.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Pagodão no ventre
Hoje pela primeira vez vi uma das manobras, um grande alto na barriga. POING!
Que coisa tão Alien, Sigourney-Weaver-alien.
sábado, 6 de dezembro de 2008
São quatro da manhã...
Para estar às voltas de dores de barriga na cama, mas vale vir para cá trabalhar e fofocar.
O Gabriel está cada vez mais palpável na minha barriga. Hoje foi o pai, que, a barrar-me como é habitual, sentiu-lhe os contornos todos à volta do umbigo. Ficou contente, o Huguinho, mesmo dizendo, de uma forma tão pacóvia que até enternece, que não gosta de "incomodar o menino".
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Joaninha
O teu pai deixou-se hipnotizar pela tua prima. Não conseguia parar de olhar para ela.
Imagino como será contigo. Espero que não sejas de corar facilmente.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Sonhos
Desta vez estávamos na Praia do Futuro e estava ventando muito, e estava lá a família toda, e ela me pega na barriga e diz "que grande, é menino." Eu digo que sim, que é menino, vai-se chamar Gabriel e nasce em Março, e peço-lhe por favor que volte para o conhecer, e ela diz-me que não quer voltar.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Laura, Bruna, Joaninha
Assim que soube que ia ter um pilas, obviamente armei-me em mãe-de-galo e comecei a fazer piadas porcas, afinal, o que seria o mundo sem as piadas porcas das mães de meninos.
Bem, aos poucos e poucos, lá fomos descobrindo as dimensões das meninas. Tudo percentil 90.
Vou mas é esconder o meu pequenino.
Menos hardcore
Explicando melhor a cena do Pai Natal: não vou eliminar a figura dele, embora ache ridícula e horrorosa e estrangeira demais. Mas quero que seja tão real para o Gabi quanto o Noddy, a Leopoldina, o Wall-E ou o raio que o parta.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Para uma nova mitologia de Natal
Natal vs. Natal
Detesto o Pai Natal. E não é uma birrinha anti-americana adolescente, é visceral. Acho uma mitologia nociva, perversa, imoral, deslocada, incorrecta. Penso que os meus pais - vou precisar de confirmação para o que vou dizer - achavam o mesmo, embora não me lembre de ouvir nada da boca deles. A verdade é que tive Natais felicíssimos durante toda a minha infância, cheios de primos, comida, vovó, e uma prenda para cada um, que em famílias grandes é assim mesmo. Mas sem Pai Natal. Nunca fez falta nenhuma.
Dizem que temos de dar uma educação coerente aos nossos filhos. Portanto, sem qualquer pena minha, o Pai Natal não vai entrar cá em casa. Não sei bem como vou fazer isso, embora já tenha ideia: vou fazer com o Pai Natal o que pretendo fazer com toda a mitologia cristã, ou seja, dizer que não é mentira, não senhor, é apenas uma historinha para fazer os meninos pequenos entenderem coisas importantes (se ele for um geniozinho uso logo o termo "metáfora"). Vou dizer-lhe que o Pai Natal não é um obeso vestido de coca-cola a rir-se como nos filmes americanos, mas sim, o espírito bom que nasce em nós uma vez por ano de dar coisas a todos os meninos do mundo. Claro que não conseguiremos dar coisas a todos os meninos do mundo, mas podemos tentar. Damos a alguns. Se ele chegar à conclusão, como eu cheguei, de que o Pai Natal é ele próprio, serei a mãe mais feliz do mundo.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
CD para a sala de parto
tou a tentar lembrar músicas que davam no bauhaus, mas n lembro
littleinsect diz:
existe um cdcom isso
littleinsect diz:
google it
Porta-gabriel diz:
já googlei, n há
Porta-gabriel diz:
estas canções remetem-me a um lugar bom da minha vida
Porta-gabriel diz:
acho que as levarei p sala de parto
Porta-gabriel diz:
ando a pensar nisso há bué
Porta-gabriel diz:
faz todo o sentido, era uma altura sem doenças, sem chatice de trabalho
Porta-gabriel diz:
tanto p mim como p ti
Porta-gabriel diz:
n achas que faz sentido?
Porta-gabriel diz:
eu posso levar um cd
littleinsect diz:
se formos para lá às pressas, como acontece julgo eu com 90% dos casos, deves estar a pensar em tudo menos em cançoes
Porta-gabriel diz:
sim, mas posso ter um cd na mala
littleinsect diz:
mas pomos la o cd no saco
Porta-gabriel diz:
achas bem?
littleinsect diz:
acho tudo bem pepi
Porta-gabriel diz:
ainda bem gungui
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Sobre a primeira fralda do Gabi
é mais ou menos a camisola interior da fralda propriamente dita?
Porta-gabriel diz:
não, gu
Porta-gabriel diz:
é um bocado da fralda
Porta-gabriel diz:
ela abre
littleinsect diz:
nao percebo nada
Porta-gabriel diz:
ai hugo o que é que n percebes, diz
littleinsect diz:
eu vejo qdo chegar, pronto
littleinsect diz:
as fraldas para mim vêm nos sacos a dizer dodot com uma foto dum miudo sorridente lá
littleinsect diz:
não vêm por correio como os livros
Porta-gabriel diz:
gu
Porta-gabriel diz:
fraldas de pano, gu
littleinsect diz:
eu nao vou lavar aquela merda, digo já
littleinsect diz:
nao compres mais fraldas de pano porque nao as vais usar
Porta-gabriel diz:
hugo, tu n tás bem a ver
Porta-gabriel diz:
eles BABAM
Porta-gabriel diz:
p cima da roupa das pessoas
Porta-gabriel diz:
isso n é p pôr no rabo
littleinsect diz:
ah, tá bem!
littleinsect diz:
porra porque é q nao disseste logo
littleinsect diz:
fralda, fralda
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Só abro pra você, mais ninguém
Que raio de gaja pé-no-chão me fui tornar.
Sobre os planos... Quem por aqui passa os conhece. Vai um passinho de cada vez, com a ajuda de um monte de anjos-da-guarda que trato de manter incrivelmente ocupados.
domingo, 23 de novembro de 2008
tópico off-Gabriel
sábado, 22 de novembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
É oficial
Tenho de comprar uns crocs de inverno iguais aos da Tatas, mas, ao contrário dela que tem alguma vergonha na cara, os meus serão mesmo para andar por aí.
Me aguardji!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
sábado, 15 de novembro de 2008
Uma trip chamada gravidez
O Gabriel deve passar a metade do dia a revirar os olhos. "Ai, ai, o que me calhou na rifa."
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Chocolate quente
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Amor a várias vistas
Não foi bem assim, pequeno. Deu-me as duas riscas e, ao contrário de planear uma maneira absolutamente criativa e brilhante de contar ao teu pai, mandei-lhe um sms assustado. Fiz mais três testes no mesmo dia e um BHCG no dia seguinte, mas nada disso fez o click. Nem a vida estava mais iluminada e nem eu sentia que ia ser mãe.
O dia em que ouvi o teu coração deu um estalo, sim. Chorei na sala de ecografia, sem entender bem nada daquilo. Mas ali tornaste-te um nadinha mais concreto, um nadinha mais perto de mim.
Às doze semanas, vi as tuas patinhas todas e percebi que estava grávida... senti-me grávida pela primeira vez. Qual não foi a minha surpresa ao perceber que a gravidez começava para o teu pai ali também, e ele a partir de então escreve tudo em crónicas muito bonitas.
A dose seguinte de arrebatamento veio na última ecografia que revelou coisinhas sobre ti, e que agora nos permite chamar-te pelo nome. A esta altura, eu e o teu pai estamos uns parvos. Somos mesmos doidos por ti. Tens o tamanho duma lata de red bull e pesas menos de meio quilo, e somos absolutamente doidos por ti.
Pelo que temos experimentado, achamos que será assim sempre... em vez da paixão ao primeiro contacto como imaginei, é um apaixonamento dia após dia, uma coisa boa e nova, diferente de tudo que já sentimos. Já posso dizer, sem medo de ser lamechas e já sendo, que foste a melhor coisa que já nos aconteceu. É tudo tão bom que quase me atrevo a dizer que eu e o teu pai acontecemos para que tu acontecesses.
Que belíssima aventura, esta. Estamos a adorar cada segundo dela.
A primeira roupa
Descobri que há todo um culto em torno da primeira roupinha do bebé, normalmente são umas coisas dignas de salão presidencial. Ora, o Gabriel não podia ficar atrás! Pelo que decidimos que a sua primeira roupinha será, literalmente, a sua primeira roupinha - ganhou-a do avô às quatro semanas de gestação, o micro-feijão.
É um bocado à aprendiz de feiticeiro, com muitas estrelas.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
O Gabriel bem servidíssimo de avós
A avó honorária:
Viva D. Pilas I…!!! Vivó!!!!
Apesar de estar desejosa de te conhecer, como boa ex-vóvó, confesso que não percebi nada das ecografias, tendo deixado grande parte da identificação à minha imaginação. Mas, enfim, D. Pilas I, muito gosto em o conhecer!
Mal posso esperar por te ver cá fora, e de te pespegar um bom beijo baboso. Prometo dar-te um grande abraço de boas-vindas, e estar lá quando o teu papá e a tua mamã estiverem quase a deitar-te pela janela fora. Prometo também levar-te a passear pela praia e a pôr-te a dormir na minha rede. Vou deixar-te comer terra dos vasos e provar as minhocas. Vamos pintar a varanda com todas as cores (tenciono oferecer-te tinta para pintares com as mãos, vais ver que é divertidíssimo! Experimentamos no sofá?). Vais ver que nos vamos fartar de rir…
Prometo também que cá em casa só vais ver filmes de desenhos animados de qualidade. Já tenho a Idade do Gelo, nada de Walt Disney, por enquanto. Também não te vou buzinar o juízo com música lamechas para bebés, ou chill out. – Rock and Roll do tempo da vóvózinha é bom demais para dormir, vais ver.
Mas também, como sou boa vóvózinha, prometo também nunca chatear os teus pais para te emprestarem a mim. Vou ser subtil e perguntar-lhes se não querem ir ao cinema ou jantar fora, ou ver os amigos, que lhes vai fazer bem, que precisam de uma pausa, que estão com um ar muito cansado e precisam de ir apanhar ar – sem a criancinha, claro, podem deixá-lo comigo, não há qualquer problema…. J heheheheheh, aposto que vão cair que nem uns patos!
Enfim, D. Pilas, vamos rir à brava os dois….
Té mais ver, puto, dorme bem.
Beijos grandes- Aproveita e dá também uns beijos aos teus pais por mim.
Isabel
Parabens!!!! Parabens !!!
A avó Lurdes - não foi por mail, por por telelé:
O MEU MENINO! O MEU MENINO! O MEU MENINO! TÃO LINDO QUE É O MEU MENINO!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
E eis que...
Gabriel, os pais cá te esperam, filhão.
São seis da manhã
Detesto véspera de ecografia, sempre a mesma coisa.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
cenas
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O meu hobbit
Afinal não se parece nada com gases.
Parece um peixe de aquário.
domingo, 26 de outubro de 2008
26/10/08
O teu tio dormiu cá ontem.
Fomos comprar o teu carrinho a Lisboa e, para variar, era o teu pai que estava com alergia (se calhar alergia ao litro de tequila que derrubou ontem com o teu tio e com o Pedro, que é padrinho de casamento do teu pai.)
Lisboa é linda.
´
Assim como tu.
(E a tua avó mais por perto do que nunca, risonha e engraçada.)
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Canções para o pequeno parte II
É daquelas que ele/ela vai ouvir muitas vezes a mãe trautelar (traulitar? pirulitar? Bah, e falo eu de ácido)
um verme passeia na lua cheia
terça-feira, 21 de outubro de 2008
O clube
Todas elas dizem "ahh, isso é normal..."
Já ouvi "ahh, isso é normal" em sotaque do Norte, do Alentejo, de Angola, do Brasil e da Ucrânia.
Faz-me sentir parte de uma imensa e multilateral irmandade de mulheres que, vindas das mais diversas histórias de vida, tiveram pontadas no 5º mês.
Muito bom, mesmo.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Se fores menina
Eu adoro Pilar, mas não é nome de bebé, é nome de mulher grande e rica.
a voz da mãe
Li que assim que nasce, a voz da mãe acalma o bebé.
Terei, portanto, de levar um teclado para a sala de parto, a ver se pelo teco-teco-teco o bebé me reconhece.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Pássaro Azul
Há uma parte no filme em que os dois heróis vão ao lugar onde os bebés esperam para nascer. Estão lá os putos todos e Deus vai mandando-os lá para baixo.
De uns largos dias para cá, tenho-te imaginado no lugar onde os bebés esperam para nascer a olhar cá para baixo e a gozar à força toda com o teu pai e a tua mãe.
Mas à força toda.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Sou muito ansiosa
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Sobe sobe, placenta, sobe
Tenho de repousar o máximo possível até a placenta subir.
A ver como isto corre, com a quantidade abismal de trabalho que tenho tido.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Alergias
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
a tua avó
Estávamos eu e tua avó no mercado central de Fortaleza, vê a tua avó uma rede que adora. Comenta comigo:
Melissa, a rede não deve ser menos de 200 reais. Rede das boas, olha o trabalho da varanda, espinha de peixe. Será que ele deixa por 150?
(Eu começo a afastar-me, pois sei que essas perguntas são perfeitamente retóricas, o que dona Melânia quer é praticar aquilo que faz melhor: a arte da pechincha.
Moço, quanto é a rede, ouço lá do outro lado, que não sou parva e já estou longe para não passar a vergonha.
50 reais, dona.
50??? QUE ROUBO! DOU 20! E DIGA LOGO SE QUER PORQUE TENHO QUE PEGAR O ÔNIBUS.
Não me lembro se levou pelos 20, mas por menos de 40 levou com toda a certeza.
Eu, envergonhada, sempre distante, acabei por aprender, de alguma forma. Hoje só não pechincho em lojas que têm o preço marcado.
Daqui a uns tempos serás tu a esconder-te de mim entre as bancas do mercado, já viste?
O charme da sociedade de consumo
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
De estar grávida
De ver coisinhas de bebé;
Dos mimos do Hugo;
De não poder tomar adoçante;
De espetar a barriga para a frente sem vergonha;
De sonhar acordada com o bebé;
Do bebé, de um modo genérico e também de um modo mais específico.
Não gosto:
De barrar a barriga;
De sentir a barriga barrada;
Das dores nas costas;
Das calças não fecharem;
Das pontadas em sítios vários;
Dos mamilos;
De aumentar de peso.
(Pensei que não gostasse de todo de estar grávida, afinal até está mais ou menos equilibrado.)
terça-feira, 30 de setembro de 2008
Nós, gatos, já nascemos pobres, mas já nascemos livres!
(Os amigos trintões brasileiros que por aqui passarem, reconhecerão.)
Fica a versão dos trapalhões, não encontro outra.
http://www.youtube.com/watch?v=mAUvxNlFN2g
Uma parvoíce termos de inventar dores e mazelas. Devia estar lá um senhor com um ecógrafo só para irmos lá ver o bebé, curtir um twist ou a dança que os outros bebés prefiram.
Enquanto isso, vou-me contentando com o doppler. Eu e o pai ficamos ali no sofá, a ver a tv no silencioso, fones nos ouvidos, a ouvir o tumtumtum.
Eu com meio litro de óleo na pança, que é para ouvir bem.
Se me deitam numa frigideira, sai croquete.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
O nome do blog
A canção está num post de Julho chamado "é feito um bichinho"... Para todos os que têm filhos, os que já estiveram grávidos, os interessados e afins, vão lá e ouçam.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Luzes... câmaras...
Adoro o teu twist.
clique aqui para ver
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Balançar de longe
Nunca vi sono tão profundo quanto o de uma criança do Ceará.
A razão que aponto para tal é a rede.
Esta é a do meu filho, presente da tia Mariângela.
No Nordeste brasileiro do meu tempo - creio que ainda hoje se faz - punha-se o bebé a dormir na rede e um cabo de vassoura enfiado entre as duas bordas, de modo à criança não se perder lá dentro. Tenho uma foto óptima nessa posição, mas obviamente não sei dela.
Pode o mundo cair, um bebé que durma de rede não acorda.
Vindos de longe
Presentes da prima Ana Amélia e da Tia Sarita.
Detalhe: o casaquinho, lá, chama-se "pagão"... acho de um romantismo enorme, do tempo em que se baptizavam os bebés ainda minúsculos.
A parte de baixo chama-se "mijão"... de um romantismo não tão enorme, mas de honestidade louvável.
Os dois nomes, pagão e mijão, vêm nas etiquetas.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
A eco
Danças um twist com os braços.
O teu pai jura que tens pés, mas não me lembro de os ver.
Abrir as pernas para começarmos a chamar-te pelo teu nome, népia.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
A barreira psicológica das 12 semanas
Chegámos até aqui, Sr. Pequeno Carvalho!
Segunda-feira é a eco e aí sim terei o meu closure.
A Parka
A esperta aqui não deu conta de que, quando o bebé tiver o tamanho da parka, será agosto.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
doppler fetal
Agora estou neurótica por achar que o coração do bebé é lento.
Foi só voltar das férias que o pequeno voltou a assumir o seu estado de plena acidez.
Porque diabo alguns pais tratam os filhos por "você"? É totalmente alienante, se é que a palavra existe. Ou então estão os pais simplesmente a assumir o estatuto de realezas desconhecidas dos filhos.
Em todo o caso, é o hábito mais estúpido e arrogante que já vi na minha vida. E já vi coisas bastante esquisitas.
Mais bizarro ainda, porque diabo tratam esses filhos toda a gente por "você"? Parecem umas bonequinhas de porcelana setecentistas, você para cá, vossa senhoria para lá. Fico sempre à espera do vós.
Se calhar vou instituir o vós cá em casa.
Ya, é isso mesmo. Só para mostrar aos gajos do "você" que há quem faça melhor do que eles.
domingo, 10 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Quero vivê-lo em cada vão momento
Só espero que ele ou ela esteja bem instalado, com tudo o que precisa.
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Enxoval do meu filho até agora:
- babygrows vários oferecidos por Ju, Clarissa, Isabel e papai.
- Gorrinhos vários, oferecidos por papai.
- Pai, oferecido por Lurdes.
- What to expect when you're expecting, ou "a minha nova consciência", oferecido por papai.
- sapatinhos, oferecidos por papai e creme gordo barral.
- pijaminha, oferecido por papai.
- fraldas, oferecidas por Isabel, prémio Vodrasta Apressada do Ano.
- Pólo, oferecida por Isabel, prémio Vodrasta Compulsiva do Ano (Continue assim, Isabel.)
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
quinta-feira, 31 de julho de 2008
O Som da vida
Às tantas, mexe nuns botões e o som do metro lá fora inunda a sala.
Ou das obras. Sei lá, uma coisa tão alta que não deixava ouvir mais nada.
Afinal não vinha de fora, vinha de dentro.
Cá de dentro.
Hoje ouvi o coração do meu filho pela primeira vez.