Comove-me sempre, porque o gajo é tão novinho e faz-me lembrar o meu irmão. Uma letra tão honesta e triste, adoro.
Muito bonito, mesmo.
(Nem só de bachata vive una mujer!)
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
Teclando alto...
Tenho de me convencer que, tal como eu, o meu filho não tem dois dias iguais. Pode chorar desalmadamente num e cagar para tudo no outro. Pode sorrir num, no outro nem nos olha na cara. Pode não pregar o olho num, querer sempre mais cinco minutinhos no outro.
Nada a ver, mas fica aqui a canção com que fui para "altar". Para os bebés deste blog, com todas as suas inconstâncias cansativas e deliciosas.
Nada a ver, mas fica aqui a canção com que fui para "altar". Para os bebés deste blog, com todas as suas inconstâncias cansativas e deliciosas.
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Passa aí a cena
domingo, 26 de abril de 2009
O menor vídeo do mundo
Depois de dias a fio a tentar arrancar uma foto de um sorrisinho gabriélico, eis que a minha prima Ju, que veio de Barcelona com a minha tia Anne, conseguiu isto num instantinho. Nem precisou de imitar chimpanzés ou elefantes do jumbo.
Apesar do sorriso cada vez mais fácil, ele está numa fase terrível, extremamente chorão sem causa aparente - não tem cólicas, muito menos dentes a sair. Alguém faz ideia do que possa estar a passar-se? É que estou a desesperar. Ele há uma semana não era assim.
Apesar do sorriso cada vez mais fácil, ele está numa fase terrível, extremamente chorão sem causa aparente - não tem cólicas, muito menos dentes a sair. Alguém faz ideia do que possa estar a passar-se? É que estou a desesperar. Ele há uma semana não era assim.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Li, adorei e transcrevo
Dum livrinho supostamente brega e inofensivo em saldos na fnac:
"Foi assim que se deu o acontecimento que viria a ser conhecido por pecado original, com todas as suas consequências: a descoberta do sexo e da vergonha, a invenção da parra e da moral, a expulsão do jardim, a condenação a um trabalho remunerado regular e o estreitamento da bacia devido à postura vertical com o acréscimo de um nascimento correspondentemente prematuro e, já agora, doloroso, um prolongado período de dependência total da criança, prazos educacionais prolongados e uma sobrecarga generalizada para a mulher devido ao seu papel de liderança por ocasião do pecado original."
"Foi assim que se deu o acontecimento que viria a ser conhecido por pecado original, com todas as suas consequências: a descoberta do sexo e da vergonha, a invenção da parra e da moral, a expulsão do jardim, a condenação a um trabalho remunerado regular e o estreitamento da bacia devido à postura vertical com o acréscimo de um nascimento correspondentemente prematuro e, já agora, doloroso, um prolongado período de dependência total da criança, prazos educacionais prolongados e uma sobrecarga generalizada para a mulher devido ao seu papel de liderança por ocasião do pecado original."
terça-feira, 21 de abril de 2009
Mais um desafio egotrip!
Mais perguntas sobre moi même.
1 - Qual a música que te dá vontade de fazer amor como se não houvesse amanhã?
Não me lembro o que é isso! Respondo quando as hormonas do bem voltarem.
2 - Qual a música que te dá vontade de meteres prego a fundo quando conduzes?
Só sei cantar: ONE DAY OR ANOTHER I’M GONNA GETCHA GETCHA GETCHA
3- A tua primeira vez foi boa, assim-assim, ou mázinha?
Foi muito cedo para ser boa.
4 - Para onde é que olhas logo quando conheces alguém?
Para os dentes! Patético, porém verdade.
5 - O que é que ele/ela tem que fazer para que lhe saltes automaticamente para a espinha? Isto não ficou muito bonito, para que lhe caias nos braços, fica melhor.
É mais fácil de responder quando as hormonas do bem voltarem, mas o cheiro do meu marido é irresistível.
6 - Qual a coisa mais romântica que já te fizeram?
Um SMS. “Estou a ver o Portugal-Brasil pela TV. Estão sempre a mostrar as raparigas mais bonitas, e estou sempre à espera que te mostrem a ti.”
7 - Qual foi a coisa mais idiota que já fizeste sob o efeito do alcool?
Cantei isto num karaoke a um ex-namorado que estava com a sua namorada ao lado. E sentindo cada verso. (O Hugo sabe e adora essa história)
8 - O que é que é "música para os teus ouvidos"?
Vai dormir que eu fico com ele.
9 - Já alguma vez foste o(a) verdadeiro(a) sacana para alguém? Já despedaçaste algum coração em mil pedaços?
Já fiz coisas horríveis a pessoas que adoro. São as grandes vergonhas da minha vida, e vão comigo para o caixão.
10 - Deixas o carro chegar ao fim da reserva, ou vais logo abastecer assim que entra na dita cuja?
Deixo ir até ao cheiro!
11 - Vais sempre pelo mesmo caminho, ou já alguma vez tomaste o caminho mais longo para casa?
Depende do que está a dar na rádio... De um modo geral gosto muito de conduzir pelo meu bairro, a ver se descubro lojas e coisinhas novas.
12 - Qual o maior balde de água fria que já levaste na tua vida?
”Ficaste em segundo lugar, mas o texto estava excelente, todos nós adorámos. Fica para a próxima.”
13 - O que é que te tira os pés do chão?
Tirar-me do chão, hoje em dia, nada. Sou a Sra. Cubinho de Gelo. Mas há coisas que me falam ao coração: uma metáfora exacta num bom livro ou filme (devo dizer que ODEIO metáforas e descrições exaustivas tanto em livros como em filmes como na vida, daí adorar quando encontro a imagem perfeita), alguém que entenda e complete uma boa piada, o quase-sorriso desdentado do meu filho, canções da minha infância, o Hugo a imitar o elefante do Jumbo.
1 - Qual a música que te dá vontade de fazer amor como se não houvesse amanhã?
Não me lembro o que é isso! Respondo quando as hormonas do bem voltarem.
2 - Qual a música que te dá vontade de meteres prego a fundo quando conduzes?
Só sei cantar: ONE DAY OR ANOTHER I’M GONNA GETCHA GETCHA GETCHA
3- A tua primeira vez foi boa, assim-assim, ou mázinha?
Foi muito cedo para ser boa.
4 - Para onde é que olhas logo quando conheces alguém?
Para os dentes! Patético, porém verdade.
5 - O que é que ele/ela tem que fazer para que lhe saltes automaticamente para a espinha? Isto não ficou muito bonito, para que lhe caias nos braços, fica melhor.
É mais fácil de responder quando as hormonas do bem voltarem, mas o cheiro do meu marido é irresistível.
6 - Qual a coisa mais romântica que já te fizeram?
Um SMS. “Estou a ver o Portugal-Brasil pela TV. Estão sempre a mostrar as raparigas mais bonitas, e estou sempre à espera que te mostrem a ti.”
7 - Qual foi a coisa mais idiota que já fizeste sob o efeito do alcool?
Cantei isto num karaoke a um ex-namorado que estava com a sua namorada ao lado. E sentindo cada verso. (O Hugo sabe e adora essa história)
8 - O que é que é "música para os teus ouvidos"?
Vai dormir que eu fico com ele.
9 - Já alguma vez foste o(a) verdadeiro(a) sacana para alguém? Já despedaçaste algum coração em mil pedaços?
Já fiz coisas horríveis a pessoas que adoro. São as grandes vergonhas da minha vida, e vão comigo para o caixão.
10 - Deixas o carro chegar ao fim da reserva, ou vais logo abastecer assim que entra na dita cuja?
Deixo ir até ao cheiro!
11 - Vais sempre pelo mesmo caminho, ou já alguma vez tomaste o caminho mais longo para casa?
Depende do que está a dar na rádio... De um modo geral gosto muito de conduzir pelo meu bairro, a ver se descubro lojas e coisinhas novas.
12 - Qual o maior balde de água fria que já levaste na tua vida?
”Ficaste em segundo lugar, mas o texto estava excelente, todos nós adorámos. Fica para a próxima.”
13 - O que é que te tira os pés do chão?
Tirar-me do chão, hoje em dia, nada. Sou a Sra. Cubinho de Gelo. Mas há coisas que me falam ao coração: uma metáfora exacta num bom livro ou filme (devo dizer que ODEIO metáforas e descrições exaustivas tanto em livros como em filmes como na vida, daí adorar quando encontro a imagem perfeita), alguém que entenda e complete uma boa piada, o quase-sorriso desdentado do meu filho, canções da minha infância, o Hugo a imitar o elefante do Jumbo.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Tarde filholess
Brunch a más horas, passeio na Gulbenkian, caminhar olhando tudo e mais alguma coisa, matar saudades um do outro.
Vale a pena ter filhos para ver o quanto valem esses momentinhos de chacha.
Vale a pena ter filhos para ver o quanto valem esses momentinhos de chacha.
Também tenho 33!
Como também tenho 33 anos, vou responder a essas perguntinhas que vi no blog da Ana.
1)Nome?
Melissa, Mel para alguns, Melas para outros, Nena para o pai, mirmã para o meu irmão, Gugs para o Gugs.
2)- Porque lhe deram esse nome?
O meu pai queria um nome universal.
3)- Você faz pedidos às estrelas?
Não, sou muito pé no chão.
4)-Quando foi a última vez que chorou?
No dia que trouxe o Gabriel para casa.
5)- Gosta da sua letra?
Não. Se a vissem, entenderiam.
6)- Gosta de pão com o quê?
Com tudo.
7)- Quantos filhos tem?
Um, minúsculo e com uma goela formidável.
8)- Se fosse outra pessoa seria seu amigo?
Achar-me-ia um prato!
9)- Saltaria de bungee-jump?
Sim, mas na hora H teriam de me empurrar.
10)- Desamarra os sapatos antes de tirá-los?
Não uso sapatos com atacadores.
11)- Acreditas que és uma pessoa forte?
Acredito que Deus dá o frio conforme o cobertor, até agora tenho-me aguentado à bronca muito bem.
12)- Gelado favorito?
Cookies and cream.
13)- Vermelho ou preto?
Preto, porque emagrece.
14)- O que menos gostas em ti?
A intolerância e o radicalismo.
15)- O que mais gostas em ti?
Não tem um nome, mas será algo parecido com determinação (desde que não seja para dietas)
16)- De quem sente saudades?
Da minha mãe e de tudo o que levou com ela.
17)- Descreva que roupa e calçado está a usar agora.
t-shirt laranja, calça de ganga (aberta, sim), bolero preto.
18)- Qual foi a última coisa que comeu hoje?
sopa de abóbora.
19)- O que está escutando agora?
Nada, o zuuum do processador.
20)- A última pessoa com quem falou ao telefone?
Com o meu irmão a dizer que estava a subir com o Gabriel.
21)- Bebida favorita?
Água de coco.
22)- Comida?
sushi e brigadeiro.
23)- Último filme que viu no cinema e com quem?
Gran Torino, com amigos. O Hugo ficou com o pequeno.
24)- Dia favorito do ano?
Agora o dia 20/02.
25)- Inverno ou Verão?
Começo do Verão.
26)- Beijos ou abraços?
DON’T TOUCH. Sou a pessoa menos táctil do mundo. Só abraço e beijo o meu marido e filhote. O meu irmão e pai têm de me roubar beijinhos.
27)- Sobremesa favorita?
Tudo com leite condensado.
28)- Que livro está a ler?
Sorte, da Alice Sebold. Um espanto, tal e qual The Lovely Bones.
29)- O que tem na parede do seu quarto?
Pó.
30)- Filmes favoritos?
Moulin Rouge, Melhor é Impossível, Irreversível e qualquer coisa do Moretti.
31)- Onde foi o lugar mais longe que já foi?
Estados Unidos da América.
32)- Uma música?
”Acabou Chorare”, dos Novos Baianos, uma canção de ninar de 1972.
33)- Uma frase?
Tudo é uma questão de leitura.
1)Nome?
Melissa, Mel para alguns, Melas para outros, Nena para o pai, mirmã para o meu irmão, Gugs para o Gugs.
2)- Porque lhe deram esse nome?
O meu pai queria um nome universal.
3)- Você faz pedidos às estrelas?
Não, sou muito pé no chão.
4)-Quando foi a última vez que chorou?
No dia que trouxe o Gabriel para casa.
5)- Gosta da sua letra?
Não. Se a vissem, entenderiam.
6)- Gosta de pão com o quê?
Com tudo.
7)- Quantos filhos tem?
Um, minúsculo e com uma goela formidável.
8)- Se fosse outra pessoa seria seu amigo?
Achar-me-ia um prato!
9)- Saltaria de bungee-jump?
Sim, mas na hora H teriam de me empurrar.
10)- Desamarra os sapatos antes de tirá-los?
Não uso sapatos com atacadores.
11)- Acreditas que és uma pessoa forte?
Acredito que Deus dá o frio conforme o cobertor, até agora tenho-me aguentado à bronca muito bem.
12)- Gelado favorito?
Cookies and cream.
13)- Vermelho ou preto?
Preto, porque emagrece.
14)- O que menos gostas em ti?
A intolerância e o radicalismo.
15)- O que mais gostas em ti?
Não tem um nome, mas será algo parecido com determinação (desde que não seja para dietas)
16)- De quem sente saudades?
Da minha mãe e de tudo o que levou com ela.
17)- Descreva que roupa e calçado está a usar agora.
t-shirt laranja, calça de ganga (aberta, sim), bolero preto.
18)- Qual foi a última coisa que comeu hoje?
sopa de abóbora.
19)- O que está escutando agora?
Nada, o zuuum do processador.
20)- A última pessoa com quem falou ao telefone?
Com o meu irmão a dizer que estava a subir com o Gabriel.
21)- Bebida favorita?
Água de coco.
22)- Comida?
sushi e brigadeiro.
23)- Último filme que viu no cinema e com quem?
Gran Torino, com amigos. O Hugo ficou com o pequeno.
24)- Dia favorito do ano?
Agora o dia 20/02.
25)- Inverno ou Verão?
Começo do Verão.
26)- Beijos ou abraços?
DON’T TOUCH. Sou a pessoa menos táctil do mundo. Só abraço e beijo o meu marido e filhote. O meu irmão e pai têm de me roubar beijinhos.
27)- Sobremesa favorita?
Tudo com leite condensado.
28)- Que livro está a ler?
Sorte, da Alice Sebold. Um espanto, tal e qual The Lovely Bones.
29)- O que tem na parede do seu quarto?
Pó.
30)- Filmes favoritos?
Moulin Rouge, Melhor é Impossível, Irreversível e qualquer coisa do Moretti.
31)- Onde foi o lugar mais longe que já foi?
Estados Unidos da América.
32)- Uma música?
”Acabou Chorare”, dos Novos Baianos, uma canção de ninar de 1972.
33)- Uma frase?
Tudo é uma questão de leitura.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Passeios interdimensionais
Há dois dias saí sozinha e fui parar a um dos sítios que mais gosto de Lisboa - o Martim Moniz. Fico doida com aquela panóplia de gente de todas as cores a berrar em todas as línguas uns com os outros, com bebés de todas as cores a dormir sobre pilhas de roupa embalada, adolescentes de todas as cores a ouvir música de todas as cores. É delicioso. Lembrei-me de quando lá fui a última vez com o Hugo, em busca de filmes indianos. O vendedor da loja estendeu uns 15 sobre o balcão e pôs-se a explicar:
- Este é para rir bué. Este, para chorar bué. Este, rir bué. Este, chorar bué.
Trouxemos um para rir bué e outro para chorar bué, mas não notámos diferença alguma.
Quando lá vou, lembro-me sempre da minha mãe, rainha da pechincha, que era o único ser lusófono a subir ao 5º andar do Centro Comercial da Mouraria para irritar chineses a regatear em português bem gesticulado. Sentia-se tão bem ali como no Colombo, talvez até melhor. O Martim Moniz tem o seu quê de Mercado Central de Fortaleza, com os seus cheiros mornos a renda de bilro e doce de caju.
Há dois dias fui, como sempre, ao minimercado indiano. E surpresa das surpresas, havia lá sapoti. Perguntei à senhora se aquilo era mesmo sapoti e ela lá disse como a fruta se chamava na terra dela. Mas era sapoti, igual ao sapoti dos quintais da minha infância, mesmo tendo vindo do outro lado do mundo. O cheiro daquele sapoti indiano mandou-me directamente para a bastante sul-americana varanda minha avó, fresca e segura, onde as grandes mulheres da minha vida, todas tão longe agora, se sentavam ao fim da tarde.
(lembram-se do crítico gastronómico do Ratatuille?)
É a magia do Martim Moniz sobre mim, a minha Oz em Lisboa.
- Este é para rir bué. Este, para chorar bué. Este, rir bué. Este, chorar bué.
Trouxemos um para rir bué e outro para chorar bué, mas não notámos diferença alguma.
Quando lá vou, lembro-me sempre da minha mãe, rainha da pechincha, que era o único ser lusófono a subir ao 5º andar do Centro Comercial da Mouraria para irritar chineses a regatear em português bem gesticulado. Sentia-se tão bem ali como no Colombo, talvez até melhor. O Martim Moniz tem o seu quê de Mercado Central de Fortaleza, com os seus cheiros mornos a renda de bilro e doce de caju.
Há dois dias fui, como sempre, ao minimercado indiano. E surpresa das surpresas, havia lá sapoti. Perguntei à senhora se aquilo era mesmo sapoti e ela lá disse como a fruta se chamava na terra dela. Mas era sapoti, igual ao sapoti dos quintais da minha infância, mesmo tendo vindo do outro lado do mundo. O cheiro daquele sapoti indiano mandou-me directamente para a bastante sul-americana varanda minha avó, fresca e segura, onde as grandes mulheres da minha vida, todas tão longe agora, se sentavam ao fim da tarde.
(lembram-se do crítico gastronómico do Ratatuille?)
É a magia do Martim Moniz sobre mim, a minha Oz em Lisboa.
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Meet the babes
terça-feira, 14 de abril de 2009
Semelhanças
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Uma caixinha de Pandora
Descobri hoje que ainda tenho leite, apesar de já não amamentar há quase um mês.
Sei que já falei e refalei do assunto e já fui muito amparada aqui. Mas para mim essa questão continua a ser extremamente delicada. Ainda me dói ver mães a amamentar com facilidade.
Queria resolver isso na minha cabeça, mas por algum motivo não consigo.
Vou pedir no centro de saúde que me receitem qualquer coisa a ver se atiro o assunto de uma vez por todas para atrás das costas.
Sei que já falei e refalei do assunto e já fui muito amparada aqui. Mas para mim essa questão continua a ser extremamente delicada. Ainda me dói ver mães a amamentar com facilidade.
Queria resolver isso na minha cabeça, mas por algum motivo não consigo.
Vou pedir no centro de saúde que me receitem qualquer coisa a ver se atiro o assunto de uma vez por todas para atrás das costas.
domingo, 12 de abril de 2009
sábado, 11 de abril de 2009
Estou doida por este gajo!!!
Não, não é o Gabriel, tampouco o Hugo Miguel. É o Derren Brown e deixou-me de boca aberta 20 vezes só hoje.
(Receio ter descoberto a pólvora depois da guerra, mas caso não o conheçam, vejam lá do que a programação neurolinguística é capaz, auto-ajuda à parte, obviamente, que não sou miúda para auto-ajuda.)
(Receio ter descoberto a pólvora depois da guerra, mas caso não o conheçam, vejam lá do que a programação neurolinguística é capaz, auto-ajuda à parte, obviamente, que não sou miúda para auto-ajuda.)
sexta-feira, 10 de abril de 2009
The REAL baby whisperer
Qual shooshing, qual siding, qual escurinho, qual chucha, qual mimo, qual enfiar na sanita. Aqui está a verdadeira e 100% garantida solução para crises incansáveis de choro.
Sim, a máquina de secar.
Sim, a máquina de secar.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Como dizer que a sua esposa está gorda
"Estás a ver isto? A barriga da mamã? Era a tua casinha, filho. A tua casinha, sim, quentinha e boa. Saíste e deixaste tudo DESARRUMADO!"
Para a próxima adopto.
Para a próxima adopto.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Obrigado, Ana e Alice C!
Recebi mais um pacote. Adoro pacotes.
Desta vez foi a dupla Ana e Alice, preocupadíssimas com as minhas últimas tendências musicais, que querem tentar resgatar-me das profundezas das bachatas dominicanas e oferecer-me boa música. O meu pai quase chora de alegria. Mamãe também adorou e já prometeu que vai tentar ouvir comigo sem bocejar muito, hehe.
Pontapé e bolhinha de baba para ambas!
Desta vez foi a dupla Ana e Alice, preocupadíssimas com as minhas últimas tendências musicais, que querem tentar resgatar-me das profundezas das bachatas dominicanas e oferecer-me boa música. O meu pai quase chora de alegria. Mamãe também adorou e já prometeu que vai tentar ouvir comigo sem bocejar muito, hehe.
Pontapé e bolhinha de baba para ambas!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Genesis Gabrielum - ou a minha história de amor!
Posso dizer, sem parar para pensar, que o teu pai, apesar daquela carinha de pré-adolescente que engana meio mundo, é o homem mais obstinado que já conheci, pois quando me viu pela primeira vez soube que eu era perfeita para ele e não me largou mais.
Isso foi no final de 2001, nos escritórios da multinacional onde tínhamos os nossos empreguinhos de merda. No seu primeiro dia, fomos almoçar juntos e eu achei-o uma besta pretensiosa que queria impressionar-me com os clássicos que lia e ouvia. Claro que eu, espertíssima, não demorei um dia inteiro a perceber que aquele discurso tresandava a insegurança. Mas não lhe disse nada, nem mandei as bocas venenosas que já conheces, e sabes porquê? Porque de alguma forma estranha, também soube, ali, que ele era perfeito para mim.
Não quero com isto dizer que foi amor à primeira vista. Aliás, neste relato que vem em resposta ao desafio da Ana, nem tu nem ninguém se vão deparar uma única vez com brilhozinho nos olhos e borboletas na barriga, porque a nossa história de amor é feita de outro material.
Retomando... Mesmo sendo bastante diferentes, eu e o teu pai tínhamos a solidão em comum, pelo que começámos a passar longas tardes de sábado juntos. O nosso primeiro encontro foi na Culturgest, fomos ver uma exposição pavorosa de fotojornalismo. Depois fomos ver o Ocean’s 11 ao São Jorge. Quando a noite caiu e depois de uns copos, o teu pai fez os possíveis e os impossíveis para passar a noite com a tua mãe, mas ela não é dessas, não senhor. Aliás, éramos apenas amigos, daqueles que têm exactamente o mesmo sentido de humor porco que irrita toda a gente, só eles entendem as piadas um do outro.
No escritório, tornámo-nos inseparáveis. Passávamos os dias a trocar mails e a suscitar olhares tortos por parte da chefia. Éramos tipo o Jim e a Pam, mas não passámos três temporadas para cruzarmos caminhos a sério. O Hugo, farto das minhas indecisões, começou a jogar mais pesado. Escrevia-me mails de amor – não em nome próprio, que escritores detestam clichés: escrevia cartas enormes assinadas pelo seu PC à minha bonsai Bianca, que enfeitou a minha secretária durante três alegres semanas até perecer em auto-gestão). Ofereceu-me CDs com músicas da minha infância e alguns livros que ele próprio tinha adorado (American Psycho e Microserfs, se bem me lembro), e eu, embora encantada com aqueles gestos, não cedia. Sei lá, do topo dos meus 25 anos devia pensar que o homem da minha vida apareceria num alazão branco e me levaria para a Amorolândia.
Os meses foram passando e um dia, cansado, o teu pai disse-me:
- Sabes do que tenho medo? De que deixes este momento passar e isto que temos acabe.
Eu completei na minha cabeça: seria um desperdício tremendo de alma gémea.
Foi assim, sem amor à primeira vista, sem brilhozinho nos olhos nem borboletas na barriga, que começou a história de amor mais bem sucedida que conheço: no dia dos Namorados, com direito a prenda pimba da minha parte – humor porco, dessa vez nem ele entendeu – e finalmente com uma noite de amor, que é como as boas histórias terminam nos livros e começam na vida real. Mas, de livresco, o começo desta história tem só isso mesmo: o comecinho. Na verdade, os primeiros anos foram passados em dor e luto. Mas cá estamos, firmes, fortes e multiplicados, sete anos depois, mesmo sem grandes momentos de romance rasgado para contar. Como disse, a nossa história de amor é feita de outro material.
Isso foi no final de 2001, nos escritórios da multinacional onde tínhamos os nossos empreguinhos de merda. No seu primeiro dia, fomos almoçar juntos e eu achei-o uma besta pretensiosa que queria impressionar-me com os clássicos que lia e ouvia. Claro que eu, espertíssima, não demorei um dia inteiro a perceber que aquele discurso tresandava a insegurança. Mas não lhe disse nada, nem mandei as bocas venenosas que já conheces, e sabes porquê? Porque de alguma forma estranha, também soube, ali, que ele era perfeito para mim.
Não quero com isto dizer que foi amor à primeira vista. Aliás, neste relato que vem em resposta ao desafio da Ana, nem tu nem ninguém se vão deparar uma única vez com brilhozinho nos olhos e borboletas na barriga, porque a nossa história de amor é feita de outro material.
Retomando... Mesmo sendo bastante diferentes, eu e o teu pai tínhamos a solidão em comum, pelo que começámos a passar longas tardes de sábado juntos. O nosso primeiro encontro foi na Culturgest, fomos ver uma exposição pavorosa de fotojornalismo. Depois fomos ver o Ocean’s 11 ao São Jorge. Quando a noite caiu e depois de uns copos, o teu pai fez os possíveis e os impossíveis para passar a noite com a tua mãe, mas ela não é dessas, não senhor. Aliás, éramos apenas amigos, daqueles que têm exactamente o mesmo sentido de humor porco que irrita toda a gente, só eles entendem as piadas um do outro.
No escritório, tornámo-nos inseparáveis. Passávamos os dias a trocar mails e a suscitar olhares tortos por parte da chefia. Éramos tipo o Jim e a Pam, mas não passámos três temporadas para cruzarmos caminhos a sério. O Hugo, farto das minhas indecisões, começou a jogar mais pesado. Escrevia-me mails de amor – não em nome próprio, que escritores detestam clichés: escrevia cartas enormes assinadas pelo seu PC à minha bonsai Bianca, que enfeitou a minha secretária durante três alegres semanas até perecer em auto-gestão). Ofereceu-me CDs com músicas da minha infância e alguns livros que ele próprio tinha adorado (American Psycho e Microserfs, se bem me lembro), e eu, embora encantada com aqueles gestos, não cedia. Sei lá, do topo dos meus 25 anos devia pensar que o homem da minha vida apareceria num alazão branco e me levaria para a Amorolândia.
Os meses foram passando e um dia, cansado, o teu pai disse-me:
- Sabes do que tenho medo? De que deixes este momento passar e isto que temos acabe.
Eu completei na minha cabeça: seria um desperdício tremendo de alma gémea.
Foi assim, sem amor à primeira vista, sem brilhozinho nos olhos nem borboletas na barriga, que começou a história de amor mais bem sucedida que conheço: no dia dos Namorados, com direito a prenda pimba da minha parte – humor porco, dessa vez nem ele entendeu – e finalmente com uma noite de amor, que é como as boas histórias terminam nos livros e começam na vida real. Mas, de livresco, o começo desta história tem só isso mesmo: o comecinho. Na verdade, os primeiros anos foram passados em dor e luto. Mas cá estamos, firmes, fortes e multiplicados, sete anos depois, mesmo sem grandes momentos de romance rasgado para contar. Como disse, a nossa história de amor é feita de outro material.
domingo, 5 de abril de 2009
A minha botijinha - vista pelo pai
ora vejam lá os frutos da educação musical
Especialmente para a indignadíssima tia Ana C., uma EXPLOSÃO de amor latino!
o Gabi até baba de contentamento.
o Gabi até baba de contentamento.
As mais pedidas do Gabi
Finalmente a educação musical está a dar frutos. Ora vejam o que o faz pôr a linguinha de fora de contentamento.
Lambada - Kaoma.
Asereje - Las Ketchup.
Amar como Jesus amou - da minha catequese, não faço puto ideia.
Sera porque te amo - Richi e poveri
Menudo - agua de limón
Lambada - Kaoma.
Asereje - Las Ketchup.
Amar como Jesus amou - da minha catequese, não faço puto ideia.
Sera porque te amo - Richi e poveri
Menudo - agua de limón
sábado, 4 de abril de 2009
Nalgum lugar recôndito desta casa...
sexta-feira, 3 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Sorrisos
Depois do biberão, deitado no trocador da sala, que é o seu sítio preferido, ficámos a namorar com os olhos. E ele respondeu a um sorriso meu. E depois a outro, e a outro.
E de repente a vida ganhou mais dez mil cores, vinte mil sabores e trinta mil canções novas.
E de repente a vida ganhou mais dez mil cores, vinte mil sabores e trinta mil canções novas.
A primeira correspondência
do Gabi chegou ontem.
Veio de Fortaleza, de um grande amigo de longuíssima data, o Bicão. É um DVD fantástico com fotografias da natureza da nossa terra da sua autoria com música do meu querido amigo António José.
Acho que é desta que teremos noites calmas nesta casa.
Muito obrigada pela lembrança, Bicão.
Veio de Fortaleza, de um grande amigo de longuíssima data, o Bicão. É um DVD fantástico com fotografias da natureza da nossa terra da sua autoria com música do meu querido amigo António José.
Acho que é desta que teremos noites calmas nesta casa.
Muito obrigada pela lembrança, Bicão.
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