domingo, 2 de outubro de 2011

Freud explica

Sonhei que eu e uma gaja que desprezo com paixão éramos melhores amigas, entendíamo-nos lindamente, um espectáculo. Eu sabia tudo dela, e ela tudo de mim. E não foi pesadelo, foi um sonho agradabilíssimo e fiquei decepcionada quando percebi que não era verdade.

A verdade é que me sinto desconfortável com desafectos mesmo de muuuuuito longe. O meu peito só tem lugar para dois ódios sem volta: a prostituta (com nome de prostituta) da Vodafone que andou a espalhar mentiras sobre mim em 1799 e o gajo que atropelou o meu irmão. Esses dois queria vê-los sofrer à minha frente. Devagarinho. O resto das peçonhas que sinto são só isso mesmo, peçonhas, coisas sem valor nenhum: nem eu faço falta da vida da pessoa, nem ela na minha.

No entanto, sonho com elas.

Ah, também sonho frequentemente com amigas do peito a traírem-me sem piedade.

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