- Contar com a inspiração é contar com o ovo no cu da galinha.
- É melhor perder um prazo do que entregar algo de que não gostamos a 100%. Fragilizamo-nos de outra forma. Sentimo-nos menos mal.
- Podemos exagerar na storyline. Tudo vale para garantir a continuação da leitura.
8 comentários:
Vou tomar notas desde já.
(e, se não há inspiração, começa-se pelo quê??)
Pelas perguntas certas!
O que aprendi de mais importante foi isso mesmo: há que investir tempo na pré-escrita. Fazer inúmeras, inúmeras perguntas. Testar, melhorar, esquematizar (ele deu-nos um esquema de 11 passos que é foolproof). Partir pedra aí, e não durante a escrita mesmo - depender o máximo possível do planeamento e o mínimo possível da musa.
"Eu escrevo só quando a inspiração bate à porta. Felizmente, ela bate à porta todas as manhãs às 9 em ponto".
Supostamente do Somerset Maugham :)
Eu acho a inspiração estupidamente importante. Até para fazeres as tais perguntas certas, precisas de um certo tipo de inspiração. A técnica ajuda muito, mas o trabalho baseado em muita técnica, nunca fica tão visceral, tão das entranhas.
No equiílibrio é que está a chave.
Eu já acho o contrário, acho que a inspiração ajuda :) Acho que um bom planeamento são 70% do caminho, e sempre achei, mesmo não planeando nada.
(Claro que já parto do princípio que haja uma ideia, que se saiba escrever, etc. Para ter a ideia, aí acho que é preciso ser-se uma pessoa inspirada por natureza, é preciso ter visão estética, tudo coisas que ainda não sei se sou ou tenho, mas que curto muito).
Eu disse que se começava pelas perguntas, mas claro que não, começa-se pela ideia. E para a ideia é preciso luz, inspiração, musa, sentido de oportunidade, tudo coisas que não se ensinam.
Ohhhh agora lembro-me do meu primeiríssimo trabalho: "Melissa, não posso te ensinar a criar, isso não".
Era verdade.
Moças, depois posso-vos passar os apontamentos (ainda não os tenho, mas devo recebê-los em breve).
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