sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Coisas que não eram resoluções e que, por isso, vou fazendo.

Voltei, naturalmente, a escrever um diário em papel. Como tinha dito há uns tempos, já vinha a fazer algo parecido no computador,  - julgando-me incapaz de entender a minha própria letra -, mas caramba, não é a mesma coisa. No papel, escolhemos tudo, e por tudo, quero mesmo dizer tudo: a caneta, a letra, a língua, a data. Reflito, converso só comigo e falo de várias coisas. Tem sido muito bom para ver que não sou o bicho unidimensional que julgava ser: não sou só um poço de luto mal feito e problemas de imagem corporal. Afinal, há outras coisas que me atormentam e assombram, e foi bom descobrir isso. :)

O que me faz bem não me faz escrever. 
Para quando o próximo, Moretti? Caramba. 

2 comentários:

Ginguba disse...

:)
Adoro as cores com que pintas o teu lado negro!

gralha disse...

Olha que bela ideia. Só perdemos nós, pronto.