sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Cochilei durante meia horinha de manhã

E estava num quarto de hotel alto, com uma vista infinita para um mar parado de água escura. Vi no quarto do hotel quadros com capas de revistas da minha infância, coisas de que me lembrava vagamente. Parti as molduras, tirei de lá as capas das revistas e olhei-as a fundo, até me lembrar de cada uma delas. O mar lá fora tornara-se revolto, batendo contra as rochas, subindo altíssimo, cada vez mais alto, galgando uma estrada ao longe. O Hugo estava lá, de repente. Apontou para o mar: olha, a água a subir para a Marginal, como gostas.


Não há nenhum sonho que não melhore com o Segundo Sol.

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