sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Quando a maturidade não falta

Tendo passado a maior parte dos últimos meses na mó de baixo, virei-me para dentro, tentando dar atenção aos buracos que estavam abertos. Tenho cultivado o meu lado espiritual, que estava a mirrar a sério. Enfim, tenho tentado cuidar de outras partes de mim negligenciadas por anos de dedicação a outras partes (algumas meritórias, outras apenas idiotas).

E estou menos cínica, menos cética, mais tolerante. Estou mais compreensiva e mais compassiva. Consigo ver as coisas de uma maneira mais abrangente, consigo perceber melhor que realmente anda tudo em fluxo. Que nenhuma parte do nosso valor é definida por um momento ou uma área das nossas vidas - seja ele bom ou mau. Valemos intrinsecamente, ponto final.

Se calhar estou a tornar-me uma chata por causa disso, mas quero lá saber. Nos momentos em que a maturidade não falta, estas novas perspectivas só me fazem aceitar melhor a minha própria vida e as pessoas dentro dela.

1 comentário:

Naná disse...

uma grande amiga minha diz que "ser adulto é uma seca!", mas eu digo... gosto muito mais de mim como sou aos 37 do que aos 20... se é pela maturidade? não sei...