Adoraria saber como vou olhar para este último ano daqui a dois anos.
É que adoraria, mesmo.
Lembro-me pouco, muitíssimo pouco do ano que se seguiu à morte da minha mãe. Provavelmente porque estava ocupada a comer.
Neste ano (que para mim começou em julho do ano passado e não vejo honestamente a hora que acabe, embora não lhe veja fim à vista), foi o contrário, perdi quase 30 quilos e todos os problemas que se escondiam por trás da obesidade viram a luz do dia. Não só os problemas que se escondiam atrás da obesidade. Às vezes penso que todos os problemas do mundo resolveram ver a luz do dia (e imediatamente envergonho-me do pensamento, já que o que verdadeiramente interessa - eles, sempre eles -, estão bem. Não falta nem saúde, nem dinheiro. Devia bastar. Mas não basta.)
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