sábado, 15 de dezembro de 2012

Oscilações das más

Ganho um quilinho aqui... perco meio ali... ganho 300g aqui... 

Já várias vezes que a coisa que eu menos quero nesta vida é "micromanage" o meu peso. Quero liberdade. Mas liberdade da boa, claro, e não liberdade para desbundar e comer metade do mundo. 

Dito isto, sinto que, nas pequenas oscilações, estou a engordar - estou, entre microvariações, um quilo mais gorda do que há dois meses. Parece pouco, mas não é. Não POSSO engordar, não posso. Dá-me cabo do moral e da moral. Por mais que tente definir-me fora do peso e gritar a plenos pulmões que o amor está aqui dentro e não nas coxas, ainda não cheguei lá. Estou cada vez mais perto em termos teóricos (o que já é um enorme avanço face ao passado), mas a prática vai bem atrasadinha. É muito difícil desconstruir o que passamos toda uma vida a erigir: a própria noção de nós mesmas. A parte da desconstrução é mais simples, o problema é o que pomos no vazio que fica; e, enquanto a nova noção não chega, a velha e bolorentas vem atormentar-me. A quenga. 

Mas tudo bem, eu disse que ia simplificar e vou simplificar. Tenho tudo que é preciso. Basta voltar por onde ia, o caminho do tapar o buraco com a areia certa. 

1 comentário:

Anónimo disse...

A sério, pensas nisto antes do Natal???
Estou tão na mesma... especialmente porque há dias como ontem em que almoçamos nos meus sogros = comer demais... Não nos apetece nem sequer jantar, nem temos fome e, de repente, às tantas da noite despachamos 1 bolo de maça e canela, só nós 2, como quem não quer a coisa... E não quero, mas não resisto!
Arghhhh!
:)