Praticamente não fomos ao cinema - em claro detrimento do teatro, este ano foi assim. O Hugo conseguiu eleger Gone Girl como o seu filme do ano, eu fico-me pelo maravilhoso Oro di Napoli que vimos apresentado pelo maravilhoso Wes Anderson. Estou cada vez mais chata com filmes, é preciso que tragam qualquer coisa de novo e quase nenhum traz. Sim, agora meto aquela frase que ninguém ousa dizer com medo de parecer nariz empinado: praticamente já só vejo europeus.
Melhor livro é O Pintassilgo, de longe. O Hugo está com os livros como eu estou com os filmes e abstém-se.
Melhor peça de teatro foi Bovary, embora Fausta me tenha mantido hipnotizada por quase duas horas no texto (adoraria conhecer a autora!), disse-me tanto, aquilo. Fomos ao teatro em média duas vezes por mês (Cartão Maria & Luiz, gente! Melhor do que o do Continente) e muito poderia falar aqui sobre a maioria delas, mas retenham-se nas duas ali de cima, caso haja reposições).
O concerto do ano, para o Hugo, foi Jay Jay Johanssen no Mexefest, e eu entendo perfeitamente: o homem estava alegre em palco, muito, mas mesmo muito alegre. A Casa do Alentejo é uma sala muito bonita. Aliás, não volto a perder um Mexefest, não pela música, mas porque as salas são do mais bem escolhido que já vi na vida. O Hugo ouve, eu percorro os cantos a fotografar.
Mas, para mim, o concerto do ano foi Sam Smith no Alive. Que surpresa extraordinária. O vinho branco fresquinho em quantidades generosas pode ter ajudado qualquer coisinha, mas não muito, não tudo.
Melhor série: há unanimidade: The Knick, especialmente a explosão que é o ep. 7.
Melhor cemitério: o dos Ingleses, na Estrela, para o Hugo. O meu continua a ser o dos Prazeres, será para sempre.
Melhor com o Gabriel: acho que ele está entre A Montanha e o ciclo Mais Novos do São Luiz, do qual só apanhei o do Noiserv e foi tão, mas tão bom! Espero que haja mais Mais Novos em 2015.
E pronto, foi este o ano na rubrica Consumo. Que 2015 traga mais e melhor! (Especialmente nos filmes).
2 comentários:
O meu balanço só sai amanhã mas não sei se consigo arranjar alguma coisa para a rubrica de melhor cemitério.
Um 2015 cheião de amor para ti :)
:D É muito por onde escolher, não é?
Um 2015 cheio de corridas várias, Miss G!
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