segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O ano que acabou.

Fui deixar o Gabriel à porta da escola no primeiro dia do segundo ano, entrei no carro e chorei. Chorei porque quando fui deixá-lo no primeiro dia do primeiro ano a minha vida estava uma absoluta merda. Tinha saído de um projeto maluco, com quase cem quilos e a hidropsia coclear no comecinho, a fazer das suas nos meus ouvidos. 

Estava mal, man. Mal, mas mesmo mal. E ainda ia piorar antes de melhorar. Valdoxan, sedoxil e mais umas coisas entraram no dia a dia. Deixei de fazer coisas. Foi horrível.

Mas... no fundo do meu poço há uma mola. Houve sempre.

Fast forward para quinta-feira passada, eis-me num projeto bem mais calmo, com gente criativa e de bem, cercada de amigos queridos, quase 35 quilos a menos, criativa em várias frentes. 

E isto, ontem:

Não estava à espera. Por N motivos que não posso escrever aqui (mas que certamente me lembrarei ao ler isto no futuro). 

No fundo do meu poço há uma mola. E tenho sempre de agradecer a quem me tenta lá enfiar, porque acaba por me acordar para coisas boas. E assim foi, mais uma vez.

Feliz ano novo, Melissa.