segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Da consulta de hoje

é possível perder o que preciso perder só com reeducação alimentar?
é que às vezes o caminho parece infinito e desanimo, só isso
madalenam@yahoo.com (Endereço de correio electrónico não verificado) diz:
Reeducação alimentar e reeducação de comportamento... lá iremos cada coisa a seu tempo. Mas claro que sim! Mas tem de se empenhar tanto ou mais que eu em SI!
Melissa diz:
ok
madalenam@yahoo.com (Endereço de correio electrónico não verificado) diz:
O caminho é NECESSARIAMENTE LENTO E LONGO. COLE ISTO NA PAREDE
Melissa diz:
haha isso é deprimente. prefiro não pensar
madalenam@yahoo.com (Endereço de correio electrónico não verificado) diz:
O caminho é NECESSARIAMENTE LENTO E LONGO.
O caminho é NECESSARIAMENTE LENTO E LONGO.
Melissa diz:
"o caminho é necessário" basta-me
madalenam@yahoo.com (Endereço de correio electrónico não verificado) diz:
O caminho é NECESSARIAMENTE LENTO E LONGO.
OK, foi uma dose de realidade. Aterre na realidade quanto antes.
Melissa diz:
ok
madalenam@yahoo.com (Endereço de correio electrónico não verificado) diz:
Isso é uma forma bonita também, desde que seja realista...
Melissa diz:
sim, é tudo por amor. vale a pena

domingo, 27 de setembro de 2009

Gabriel e a cidadania


Fora votar, também fizemos pão.

Rogo uma praga DAQUELAS a quem comparar o pão a qualquer coisa que não seja pão.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Alter ego

Nesta minha nova fase daietch, tenho de fazer um diário alimentar, ou seja, anotar cada merdinha que cá entra - sem batota.
Lá vou eu comprar um caderninho - sim, porque tenho 600 caderninhos nunca usados, mas não é maravilhoso ter um motivo real, de ordem médica para comprar outro? Adoro caderninhos - uma coisa discreta, própria de uma mãe de família.

Até que vi esta colecção.

Ó meu Deus, pensei. É tão gira. GOSTO TANTO. Mas é pink. Super pink. Eu não sou pink, eu sou intelectualizada, culta, cinzentérrima e de humor agreste. Vou em busca do meu caderninho intelectualizado, culto, cinzentérrimo e de humor agreste.
Vá, mas olhar de perto não conta, né? Ainda por cima o supermercado está vazio.

Uma das Menininhas chama-se Mel. E veste-se bem, e é esperta e eu gosto dela. Aliás, gosto não, eu quero ser ela. Quero ser a Mel das menininhas.
Mostro ao Gabriel, que me tira logo o caderno das mãos e mete-o na boca.
Ora bem, só pode ser um sinal divino, penso eu. O meu filho NUNCA poria na boca um caderninho intelectualizado, culto, cinzentérrimo e de humor agreste.
Mas o da Mel, ele pôs.
Porque me reconheceu.

Assim, agora no meio da minha mala de trintona mãe de filhos, dança um caderninho super pink com uma menininha ruiva e sorridente na capa, que poderia ser eu há uns anos, que pode ser um bocado de mim no futuro.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Obrigado, tia Ana C.


Gosto muito de aqui estar, embora continue a chatear os cornos à mãe. Em contrapartida ela está parcialmente vingada, pois como só tem metrimê, mais coisa menos coisa, estou condenado a cá ficar até o meu pai chegar.

este blog anda paradito

Ando mais numas de ler do que de escrever, se calhar.
Também ando sorumbática, e não quero que isto se transforme num blog deprê.
(A todos os amiguinhos: não se preocupem comigo, eu estou bem, só estou sem piada e sem pica.)

E o inútil do outro colaborador, aka meu amado esposo, nem para vir dar um alô. Ora, francamente.

domingo, 20 de setembro de 2009

Sete meses

De frango e peru e nada de vitela, de bolachas, de viragens involuntárias na cama de grades, de birra de dentes, de birra de sono, de birra de fome, de guerra com a colher, de roupa cheia de papa, de cócegas nos joelhos e no pescoço, de cabelinho farto, de soneiras, de amor, de papa, de muito e muito e muito amor.
É cada vez mais delicioso ter-te no meio de nós.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Menina do Lido


Menina do Lido
Geraldo Azevedo
Composição: Geraldo Azevedo - Carlos Fernando

Menina, eu te conheço
Não sei de onde
Mas por incrível que pareça
Sei o seu nome
Menina
Não sei se foi no bonde
De Santa Teresa
Como podia ser
Numa butique em Copacabana
Ou num chá de caridade, menina
Promovido a quem de direito
E seu vestido era azul-anil
E era domingo, viu
Você nem ligou pra mim
É, eu sou muito vivo
Te lembra, menina
Do passeio, do sorvete
Na Praça do Lido
Tu não te lembras
Do passeio, do sorvete
Na Praça do Lido

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Somos muito desenrascados, levamos o bebé a todo o lado e fazemos tudo o que fazíamos antes.

Bem, nós não.

Não levamos o Gabriel a sítios com multidões.
Não levamos o Gabriel a lugares desconfortáveis para ele, sem condições para lhe dar de comer ou trocar a fralda com um mínimo de estrutura.
Não passamos dias inteiros com o Gabriel na rua, porque ele não é adulto e cansa-se.
Cancelamos compromissos em cima da hora por causa dele.
Evitamos ao máximo mexer na rotina de sono, ou seja, saímos pouco à noite, nem que seja cedinho.
Ele dorme no escurinho e sem barulho, nada de "ahh acostumei-o a dormir em todo o lado." (Também dorme no carro e no carrinho, mas a mais não o obrigamos.)
Nada de rua a horas de sol quente.

Ou seja, nada desenrascados, nada de ir a todo o lado, a vida mudou completamente. Ele não é um terceiro adulto na família, e tentamos agir de acordo.

Por incrível que pareça, saímos e divertimo-nos imenso os três.
Sempre à medida DELE.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O fairy dos bebés


DUROU SETE MESES!!!
Agora comprei o da Corine de Farme. A ver se o gajo é competitivo.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Expectativas

É comer decentemente com uma colher, é aguentar uma noite completa sem fome...
Porque é que eu exijo tanto dele, o meu bebé lindo e pequenino?
Sinto que às vezes concentro-me mais no que ele ainda não faz do que nos seus passos gigantescos.
Ele que faça a merda que quiser com a sopa e que me acorde aos berros para comer.
Não reclamo mais.

(já vira e desvira com muita facilidade :))

domingo na estranja em imagens - II

Baile Moldavo, totalmente eighties, com muitos teclados.

We, Lyras.

Uma fanfarra alucinada de indianos alucinados.

A comida acabou, por isso fomos comer um temaki ao chiado.


Com muita pena não fiz o workshop de Bollywood, mas estava pelas costuras.

Bem, foi tudo muito fixe, espero que para o ano haja mais!

Domingo na estranja em imagens - I

Mapas do mundo feitos com roupa usada sobre colchões. Os putos adoravam mandar-se para cima deles!
Depois quem quisesse podia levar a roupa que lhe servisse consigo.

Bookcrossing com livros de todas as línguas (depois apareceu um bêbedo e levou-os todos, hehe)

Mapa dos Anjos, no Arquivo Fotográfico de Lisboa. Os meninos da escola dos Anjos fizeram um mapa muito colorido, mas antes um mapa dos seus corações: de onde tinham vindo eles próprios, os seus pais, e onde tinham família e amigos. Neste mapa, a Ucrânia podia estar mesmo ao lado da China, que fazia fronteira com Portugal.

Os meninos eram os guias da exposição de fotografias do bairro. Por serem dos Anjos, cada um deles tinha uma asa com a história de um objecto escrita nela.
Esta é a asa do Vicente, o nosso guia preferido.

sábado, 12 de setembro de 2009

Domingo na estranja

Lembram-se disto?
Amanhã vamos a isto.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Somos uns "estimados leitores"


Nós gostamos de aparecer, e aparecemos assim um cadinhozinho na Time Out, revista preferida da família.
Umas celebridades.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Coisas boas que vêm com a maternidade TOMO II

A antecipação...
A surpresa...
O contentamento...


É como abrir um presente novo a cada moeda.
Sendo uma gaja que odeia acumular coisas, adoro presentes. Adoro. Não conheço ninguém tão fanática por abrir pacotinhos quanto eu. Perco o interesse quase imediatamente, daí não valer mesmo a pena gastar muito dinheiro comigo. Tem é de ser surpresa. E vir embrulhado.
Os meus pais nunca foram muito à bola (hahaha) com as bolas, e agora vingo-me. O bebé ainda tem seis meses e meio, mas gosta muito das porcarias que as bolas trazem.

Sim, claro, porque as bolas são para o Gabriel, não para mim.

Silent night, glory night

Qual recém-nascido, este piolho agora faz uns soninhos miseráveis de duas horas, no máximo três.
Acreditem, mães de dorminhocos, que o nosso instinto maternal não acorda de duas em duas horas. O que acorda é uma parcela amarguinha de nós com algum sentido de dever.
Não há piada nem ternura em sonos assim.
Perguntem à Manue.

sábado, 5 de setembro de 2009

in my life


Tem lugares que me lembram
Minha vida, por onde andei
As histórias, os caminhos
O destino que eu mudei
Cenas do meu filme em branco e preto
Que o vento levou e o tempo traz
Entre todos os amores e amigos
De você me lembro mais

Tem pessoas que a gente
Não esquece nem se esqueceu
O primeiro namorado
Uma estrela da tv
Personagens do meu livro de memórias
Que um dia rasguei do meu cartaz
Entre todas as novelas e romances
De você me lembro mais

Desenhos que a vida vai fazendo
Desbotam alguns, uns ficam iguais
Entre corações que tenho tatuados
De você me lembro mais
De você, não esqueço jamais!

(versão da grande grande Rita Lee)

Voltámos

E adoramos voltar, sempre. :) Somos ratos domésticos.
Os dias fora foram excelentes de várias maneiras. Sem internet nem nada que nos distraísse uns dos outros, fomos família.
Pela primeira vez, eu e o Hugo pensámos: "Que impulso maravilhoso, a decisão de ter o Gabriel". É tudo tão mais bonito, divertido e emocionante agora, com ele sempre entre nós, do que era no ano passado.
É um pouco estranho só agora sentirmos essa plenitude sem dualidades, sem cansaços, sem frustrações. Apenas o prazer de ser feliz e o orgulho de o ter posto no mundo.