domingo, 31 de março de 2013

Presente de aniversário

Adoraria descobrir, em Lisboa, um grupo de estudos de cemitérios, ou de tafófilos, palavra fofa e cheia de ff que aprendi neste blog perfeito. 

Seria mesmo bom. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

O documentário que nunca vou fazer

Centro comercial um pouco decrépito nos arredores de Lisboa, um sítio de que gosto muito (tem um parque infantil e restaurantes fixes e baratos). No último andar, seja em dia for, seja a que hora, há uma mesa na praça de alimentação ocupada.

- Ex-superobesa, entre os 30 e os 40, provavelmente em pós-bariátrica, muito baixa, com o cabelo com grandes faixas louras. Fato de treino preto, sempre.
- Rapaz entre os 18 e os 25, cabelo rapado e uma cristinha loura, roupa de cores garridas. Problemas de pele, muito vaidoso.
- Rapariga de 18 anos, no máximo, muito magra, poucos dentes, com uma filhinha.
- Rapariga da mesma idade da outra, também com problemas de dentes, também com uma filhinha. Cabelo escorrido.

Na mesa há coca-cola Pingo Doce e alguns tupperwares com comida, sempre. Pratos de plástico. Às vezes, um sai, outro volta. Combinam horas de encontro. Falam imenso, riem-se imenso. Cumprimentam as senhoras da limpeza. Cumprimentam-me a mim. Ali, estão em casa.

Pelas conversas, nunca apanho de onde são, o que fazem. E eles intrigam-me, caramba. Adoraria que alguém os seguisse com uma câmara até às suas casas. Adoraria saber onde vivem, o que fazem quando não estão ali. Adoraria saber os laços que os unem, nunca percebi se são da mesma família ou do mesmo bairro. Queria que alguém apanhasse a camioneta com eles. Que perguntasse pelos pais dos bebés.

Intriga-me, a tal party of six.Adoraria que um documentarista, daqueles que entram mesmo na vida das pessoas, os apanhasse. Eu não sou documentarista nem nunca teria coragem para lhes perguntar nem as horas. Mas queria que alguém visse neles o que eu vejo: um bando de gente feliz com lágrimas, citando o título do livro lá do outro senhor.

Acho que vocês iam gostar deles.

Finais que BAM!

Os melhores dez segundos finais de um filme, para mim, são os do maravilhoso, quase tão inteligente quanto copiado
 . Caramba, ali o ??? de costas, virado contra a parede, na mesma posição das crianças... Ficámos, eu e os meus amigos, ali colados na cadeira, em silêncio, no Cine São Luiz. (Fomos os únicos, na verdade. O resto do público foi abandonando a sala aos poucos. Quem diria que os mockumentaries de terror estariam para se tornar, num futuro médio, a coqueluche dos blockbusters). Mas adiante: saí da Bruxa de Blair estarrecida com aqueles dez segundos finais, e permaneci assim estarrecida até hoje, quando fomos ver o muito, muito bom
ao Corte Inglês. O filme vale muito a pena, tem dois atores muito jovens com uma química incrível e realização impecável, sem muita vaidade, que nos faz reparar no que importa verdadeiramente no filme. Mas o final, finalzinho, mesmo, não é bom nem muito bom: é genial, é delicioso, é grande, é suficiente no seu, vá, meio segundo, 20 frames. Basta aquilo para resolver o filme todo e fazer-nos ficar de respiração suspensa. Depois, ecrã negro. E eu para o Hugo: não acredito. Não acredito na perfeição deste final. Tu viste a perfeição deste final? TU VISTE BEM A PERFEIÇÃO DESTE FINAL???

Acho que falei da perfeição daqueles 20 frames durante todo o jantar.  Adoraria pôr tudo aqui, mas vocês não viram e não ia ter piada.

Isto para dizer: vejam.

(Ah, e não tem puto a ver com a Bruxa de Blair: "Irmã" é um filme de coming-of-age, que é como quem diz "amadurecimento", mas não exatamente, em estrangeiro).

terça-feira, 26 de março de 2013

SOS para procrastinadores

Vão por mim.
(Agradecimento especial à Eliana, que mo recomendou).

Vale dizer que "procrastinar" não é só trabalho ou outras coisas muito marcadas no tempo - refere-se a tudo que traga recompensas mais tardias, porém maiores. Podemos, com coisinhas pequenas e mentirinhas piedosas, andar a procrastinar a própria vida em troca de recompensas imediatas e irrisórias. 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Para a linda Silvine!!!, num dia especial

Uma boa versão do inferno

- Insónia provocada por excesso de café, seguida por

- DOIS QUILOS A MAIS na balança.

(E eu que não sabia onde buscar inspiração para voltar a não comer sem fome. Estava ali, na casa de banho, este tempo todo).

sábado, 23 de março de 2013

Uma frase na cabeça

"O resto é silêncio", última frase de Hamlet.

Hoje uma senhora perguntou-me pelo romance de Érico Veríssimo (desconhecia), o que me remeteu imediatamente pela tristíssima canção final de Hair, em que um coro vai debitando Shakespeare (pelo que me lembro).


quinta-feira, 21 de março de 2013

Post recorrente

Se pudesse livrar-me de alguma coisa na minha vida, não seria dos 50 Kg que me separam da Eva Longoria. Seria da culpa. Sou um ser consumido pela culpa. Tenho grandes culpas crónicas e várias culpinhas agudas. Tenho culpas sazonais. Onde há um espaço em branco, enfia-se uma culpa.

Culpa por comer doces, culpa por procrastinar, por não ser suficientemente maternal, suficientemente romântica ou suficientemente disponível, culpa por ser distraída, culpa por ser desorganizada, culpa por estar ao computador e por não estar ao computador, por comer demasiada carne vermelha, por ter invejinhas de vez em quando, por dormir demasiado cedo, por demorar a sair de casa, pelas cáries do meu filho, pelas minhas cáries, pelos meus erros e os erros do resto do mundo. Ontem pediram-me para dizer três áreas da minha vida a alavancar, e as três eram motivadas pela culpa, e não pelo entusiasmo.

Uma merda, isto. Uma merda sem jeito a dar. O máximo que posso fazer é estar atenta.

Devo ter sido uma diva qualquer numa encarnação passada. Cleópatra ou Maria Antonieta. 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Numa tacadinha

 Em vinte minutos, chega-me um livro que vou adorar traduzir e mandam-me um filme (para traduzir, também) que há muito quero ver.

Assim, vale.

Passei umas semanas com poucochinho trabalho e o Hugo a encher o saco: Melissa, completa o O. Completa o O. Isto é uma OPORTUNIDADE, nunca tens dias com pouco trabalho. Faz a merda do O.
Não completei porque sou a rainha procrastinadora, mas falta pouco. Este fim-de-semana já devo ter o dossier completo do O. para o que se destina.

Afinal os dias calminhos eram mesmo uma oportunidade - pena eu ter percebido tarde demais, ou seja, quando a oportunidade cansou de esperar e fez chover trabalho fixe na minha cabeça.

terça-feira, 19 de março de 2013

Dia de São José

O meu pai é piedoso, generoso, engraçado, o homem mais inteligente que eu conheço, o mais espirituoso também. Já aqui falei que ele é um fã incondicional dos filhos, acha-nos o máximo. Tenho a certeza de que, se eu concorresse aos Ídolos, ele faria uma espera aos jurados no fim por não me reconhecerem o génio.

O meu pai é também muito humano, coisa que descobri tarde - só quando a minha mãe morreu. Antes disso, o meu pai era super-herói, o homem mais destemido do mundo. Foi estranho, mas hoje vejo que foi bom. Hoje, conto com as falhas humanas dele. Passou de super-herói a gente. Passou a ser mais contestado também - antes, as suas verdades eram lei, para mim. Continuam a ser um pouco, mas menos.

O meu pai é um lutador, nunca teve nada de mão beijada, nem o próprio nascimento. O meu pai é responsável por tudo que tem. O meu pai é um bocado à herói de Hemingway, sem a parte da caça e do sangue mas com a parte do sentido de dever reforçada. O meu pai é um lutador não pelos meus bisavós terem sido educadores exemplares, mas pela força das circunstâncias, mesmo. Ele não dá assim tanto valor à luta - tanto que eu e o meu irmão somos uns autênticos filhinhos-de-papai e nunca nos vemos em sarilhos a sério, coisa que ele rebaterá até os nossos 60/50 anos.

O meu pai ouve-me menos do que devia, mais do que ouvia há uns anos. Sobre os seus defeitos que eu insisto em apontar, ele diz sempre "Estou muito melhor do antes". É algo que me enternece quase tanto quanto me irrita.

O meu pai teve-me aos 21 anos. Já pensaram...? Caramba. Chamou-me Melissa por ser um nome universal. Ainda hoje não gosto, acho que é nome de travesti. Quando tive o meu próprio filho, não procurei nome universal nenhum, procurei o nome do meu pai.

domingo, 17 de março de 2013

Como eu gosto deles

Sábado: natação, Ikea só para passar a chuva na smalland, almoço muito fixe com o Nando, passada rápida na loja para dar um abração de feliz aniversário às minhas pessoas, um desejo adiado de ficar por Alfama a passear, ida à Cordoaria Nacional ver esta coisa muito intrigante e fixe, uma exposição murro-no-estômago da APAV - Gabriel continuava a chatear o artista da exposição anterior, graças a Deus - e depois ainda outra ainda cheia de ternura que o Gabriel adorou e da qual tirámos algumas ideias para executarmos cá em casa. Depois, rumo a Cascais, porque a concorrência voltou a abrir e, bom, a concorrência voltou a abrir. Passadinha rápida no Minipreço para satisfazer o desejo de morangos com chantilly do Hugo, casa, dois episódios disto seguido disto.

Domingo: acordar mais tarde (não digo quão mais tarde, para não acharem a minha vida patética), aproveitar a nesga de sol e ir para a praia, almoço no nosso parque preferido (belíssima, belíssima sopa de tomate), Lidl, casa, livro, desenhos, cozinhar devagar como aprendi aqui na semana passada com o Nando.

É assim que descansamos das semanas estafantes.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Powers of Observation*

- Mãe, o Chocapic. O Chocapiiiiiiiiiiiiic.
- Onde, filho?
- Ali. Aliiii. O CHOCAPIC.
- Ai!
- MÃÃÃEEEE! O CHO-CA-PIIIIIC!!!!

E assim foi durante vários dias até ontem, quando, em virtude do trânsito, fiquei parada em frente a uma mercearia do outro lado da rua. Na montra, uma caixa de Chocapic. Virada. De lado. O meu filho deu pela tabela de informação nutricional do Chocapic a cerca de 20 metros de distância, durante dois segundos. 

* Não, não comecei a dar títulos imperialistas em mau inglês aos meus posts. É uma expressão muito usada num dos meus contos preferidos, The Invisible Japanese Gentlemen, de Graham Greene, que todo mundo que sonha com uma carreira nas letras devia ler, só pelo efeito ouch (aqui sim, imperialismo em mau inglês).

quinta-feira, 14 de março de 2013

Habemus Papam Caretum

Mas agora a sério, vocês queriam que o Papa fosse a favor do casamento gay, da igualdade de géneros, do aborto e mais o quê? Ora francamente. É O PAPA. Líder de um grupo de pessoas que a ele se associa por livre e espontânea vontade. Não gostam, dissociem-se (foi o que eu fiz), mas não podem exigir de uma religião a imparcialidade que podemos exigir do Estado.

O que temos de tentar refrear, como cidadãos, é a influência do nível de caretabilidade do Papa em todos os outros grupos - e entre os membros mais frágeis do seu próprio grupo - além, claro, da influência do senhor Papa na vida laica.  De resto, é assunto de católicos praticantes. Eu não me meto. Odeio quando se metem nas minhas manias.

terça-feira, 12 de março de 2013

No comboio

A caminho de casa, perto das 23h. Uma miúda e dois rapazes, comecinho dos 20, sentam-se ao meu lado. Ela é uma coisinha energética, uma bomba de vitalidade que fala sem parar. Bonita. Os dois rapazes ouvem e pontuam quando ela deixa. Mas estão, sobretudos, deslumbrados com ela.

"... E fui a uma entrevista e dois dias depois estava a trabalhar, mas o gerente é cabrão e sei que..."
"... Fui para Odivelas, porque, tipo, na minha zona não contratam pretos, é muito difícil..."
"... Quando chegar aos 28 anos já sei, quero ter trabalho fixo, marido, filho... Quero isso tudo..."
"... Não, não danço kizomba, não danço nada, péssima dançarina. PÉSSIMA..."
"... Feio não dá com feio. Um casal tem de ser um bonito e um feio..."
"... Se eu andasse na faculdade o passe era 27 eur? A sério?..."

E fala, e fala, e fala, e deslumbra. O rapaz à sua frente é cagão, é mais do campeonato dela, completa as piadas, entende o que ela diz. Mas o rapaz ao lado... o rapaz ao lado está hipnotizado. É o da faculdade. Fala pouco. Tenta tocar-lhe de vez em quando. Ela não parece notar, ou nota muito bem - merda para o meu ângulo, se soubesse que ia ter algo tão interessante a acompanhar-me a casa ter-me-ia sentado no banco da frente, em vez de virada para os adolescentes borbulhentos a chafurdar em pacotes de My Time de chocolate (e a comer apenas o chocolate - porque diabo não compraram uma tablete?). O rapaz hipnotizado vai gaguejando uma coisa ou outra. Pouco.

Ela sai em Carcavelos para apanhar o autocarro com o passe da irmã que está de baixa e volta ao trabalho no dia seguinte, porque blablablablabla....

O tímido suspira um suspiro pesado, põe a cabeça entre as mãos. O assertivo inclina-se, mete-lhe a mão no ombro.

- Man, não podes fraquejar agora, man.
- Ela dá cabo de mim, man. Esta mulher dá cabo de mim, não sei mais o que fazer. O que é que eu faço, man?
- Fica na tua. Fica na tua, está a correr bem.
- Achas?
- Então não se vê, man?

O comboio chega à Parede, e finalmente posso trocar um olhar com o tímido. Sorrio, porque está mais do que na cara que ouvi tudo que foi dito nos 45 minutos anteriores. "Estás lixado, tu", digo com os olhos, e saio, morta de pena de não ouvir o resto do plano do amigo. Por outro lado, sei o horário da rapariga para o resto do mês, posso voltar a tentar a minha sorte a ver o desenrolar da coisa.

Claro, fiz o resto do caminho a pensar nos dois amigos, enquanto isto tocava dentro da minha cabeça, com sérias falhas na letra.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Seguindo em frente

Há uns dias, ao passar pelo mesmo local, reparei que as flores agora são de plástico.

Ainda bem.

domingo, 10 de março de 2013

Como eu gosto deles

Sábado: natação, biblioteca, almoço no shopping, jogos e puzzles, Gabriel na xéu béu e nós para o cinema. Jantar no Noori. Ler pela noite adentro enquanto o marido vê programas imbecis na TV.

Domingo: Brunch (não vale a pena linkar, sítio lindo, mau brunch - foi o 2x1 da TimeOut da semana), café, buscar Gabriel, teatro, lanchinho rápido num café giro cujo nome não me recordo, Ikea, bengaleiro de putos para o Gabriel, compro o que preciso em 20 minutos e passo o resto da hora disponível do bengaleiro a conversar com o Hugo no meio dos cachorros e porcarias.


sexta-feira, 8 de março de 2013

Sabemos que um kindle é urgente quando...

... um livro assim a dar para o gordo, e não excesso de trabalho, nos desperta as tendinites. 


Estou a ler a tradução portuguesa, decentíssima.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Frases encontradas no Facebook que curto

Já agradeci ao meu past self por muitas decisões que, na altura, pareciam cagadas monumentais. Por isso, nunca se sabe.

terça-feira, 5 de março de 2013

Curtíssima sobre casamento


É bom ver, com o passar dos anos, quanto Hugo é Melissa e quanta Melissa é Hugo.

A angústia

Hoje disse-lhe que ia dizer à educadora que ele ainda usa a chucha para dormir, pensando que ele ia desatar a rir. Mas não. Ficou nervosíssimo.

"Assim vou voltar a ser pequeno, mãe. E quero ser grande, quero ser assim (mostra com a mão), quero ser do tamanho do Manel. Não quero ser mais pequeno, mãe, quero ser grande".

E assim continuou. Fiquei a olhar aqueles 95 cm de gente meio atónita. Olá, ego do Gabriel, é um prazer conhecer-te.

Portanto, agora temos aqui dois problemas: o primeiro é ir pôr as chuchas à árvore das chuchas, para que ele se livre de uma vez por todas daquilo que, na cabeça dele, o impede de crescer. E o segundo é arranjar uma estratégia para fortalecer a auto-estima de um baixinho. Ele é baixinho, saiu a mim. Tenho 1,52 m, devo ser um P5 de altura, como ele. Nunca foi um problema para mim, mas sei bem o que é deixar que uma característica física nos defina - como cria um nó praticamente cego. Porque sei como é isso, quero desfazê-lo já. Nem cedo nem tarde, mas no momento em que o problema apareceu. Já.

Não sei bem é como. Alguém tem experiências a partilhar?

segunda-feira, 4 de março de 2013

Curtas de quem anda de dieta de Facebook

- Quem inventou que unhas coloridas eram mais bonitas do que unhas incolor? Não pensaram na trabalheira, no dinheiro gasto? E no prazer inexplicável que é andar a raspar o diabo do verniz? Está tudo contra. Tudo contra.
- As bolachas arco-íris da La Dolce Rita são a melhor coisa que já comi em toda a minha vida. São indescritíveis. Não sei se deviam existir. Não sei se as deva recomendar. A sério, sem palavras.
- Como sempre, chove num dia de passeio da escola do Iéu. Morro de pena.
- Vi os bed pockets no blog da busy woman e fiquei obcecada com a possibilidade de ter dois quadrados de espaço a mais em casa.
- Comecei finalmente a ler o Freedom depois de todo mundo, tal como Zafón e, tal como em Zafón, estou maravilhada. Ando numa fase farta - fartíssima! - de ironia (que julgo que ganhará em breve lugar de honra nos meus ódios de estimação estilísticos, ao lado da "prosa poética"), mas aqui estamos noutro campeonato. Assim, vale.
- Continuo a pensar nas milhões de combinações possíveis para o início da vida académica do meu filho. Pensamentos circulares.
- O meu pai foi-se embora para um país novo mais uma vez, e, desta vez, está a fazer mais falta do que o habitual, pois passou imenso tempo por cá O Gabriel já se tinha habituado a tê-lo fora do Skype. Já disse que detesto ter apenas o Fernando por cá? E penso: e se tivesse trinta tias e cinquenta primos, será que ia gostar?
- Parem de escrever em mau inglês. Parem de escrever em inglês. Quase nenhum de vocês é bilingue, a confusão de línguas não se põe. É um hábito brega e imperialista. Deixem-se disso e procurem equivalentes em bom vernáculo. Aproveitam e ampliam o léxico, coisa sempre boa.
- Tenho pensado muito na minha mãe. Situações do tipo "O que diria ela?".
- Tenho dois projetos por concluir e um para atualizar (aquele contigo, Casaca) até o fim do mês. No fim de março, quem se lembrar disto que me pergunte como correu - por favor, não perguntem exatamente no dia dos meus anos, crueldade tem limite. Mas estou com fé. Estou farta de ter a gaveta cheia.

domingo, 3 de março de 2013

sábado, 2 de março de 2013

Últimos Filmes

Inspirado na Casacón.

Hugo

Império - Indiana Jones 3
Eden - O Lutador
Condes - Predador 2
Alfa - Alien 4
Quarteto - The Good Girl (comigo)
Londres - About a Boy (comigo)

Melissa

Cine São Luiz - O Sexto Sentido
Cine Diogo - Casamento Polaco
Cine Center Um - O Casamento dos Trapalhões
Um cinema na beira-mar cujo nome não me recordo - Romeu + Julieta
Alfa - Clube dos Poetas Mortos
Miramar (o da 25 de Abril em Cascais, que hoje é uma IURD - acho que se chama Miramar) - Cry Baby (com o Johnny Depp)
Cinema do Jumbo (ou seria este o Miramar?) - Regresso à Lagoa Azul (hahaha)
Nimas - A ma soeur


Que estejam longíssimos, mas mesmo longíssimos os últimos filmes que verei no Atlântida e no King. Nós por cá não só gostamos de cinemas fora de shopping, frequentamo-los, e, quando os choramos, choramos com uma saudade recente. Que, quando chegar a hora do Atlântida ou do King (sejamos realistas), que consigam reinventar-se como o São Jorge ou o Ávila, hoje vocacionados para festivais.

Curtíssima sobre escrever

Só escrevemos sobre o que é importante para nós.