segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Começando por aqui


Para quem ganha a vida a dar corpo a ideias de outras pessoas (e que belíssima profissão é esta, senhores. Não me queixo nadinha, ou quase nadinha), ter um trabalho seu, só seu, validado por um juri especializado sabe a ginjas. Fiquei em segundo lugar no Guiões, festival ainda tímido, e nem preciso de dizer que foi um dos dias mais felizes da minha vida.

A minha história, aquela que guardei durante anos e que me saiu da alma num período muito adverso - aliás, foi escrita por causa desse período muito adverso. Ainda mais "aliás", já agradeço muito pelo tal período adverso, foi ele que me deu este filho. Nunca o teria acabado se não estivesse na merda, a tentar provar o meu valor a todo o custo. 

 
Não há perdas sem ganhos nem ganhos sem perdas. foi a frase que trouxe de uma das minhas terapeutas (já disse aqui que trago um ensinamento de cada uma, não disse?) Ahh, julgam que é cliché? Não é. Exige um sentido de observação bastante apurado para perceber o  

Acredito mesmo que, um dia, O Inverno e a Aldeia será produzido. E espero que dê um bom filme. A história merece. 

Os dados estão lançados. Que a Isabel e a Mariana saiam do papel para as mãos mais capazes que lhes puderem pegar.
Sim, esta sou eu, premiada, 35 kg mais magra do que no ano anterior, cheia de amigos na plateia.

Aquele post

Em que dizemos as saudades que temos de divagar aqui.
Tantas vezes penso em coisas que quero elaborar neste espaço e sou comida, no segundo seguinte, pelas coisas todas da vida.
Tanta inutilidade a que vos tenho poupado, portanto. :)

O Facebook não vencerá este espaço.