It is an invalid argument to say you treat your children harshly to "prepare them for the real world". Childhood is not a holding pattern waiting for "real life" to begin. Your children are living in the real world now. Punishments and coercion don't teach them to toughen up in case some stranger down the road treats them thusly, it teaches them that punishment and coercion can be expected from the people who love them most.
Just because someone somewhere down the road will treat your child harshly is no reason to treat them harshly yourself. Instead, build them up. Show them how to peacefully interact so they will reject violence, so they will not accept coercion or mistreatment from others in their lives.
Ontem, na aula de natação, do nada, um coleguinha do Gabriel desata num pranto sem fim. Sai da piscina, vai ter com a mãe, sempre a chorar. A mãe passou uns cinco minutos a tentar arrancar-lhe o que se passava, mas ele só balbuciava "mamã". Tentou fazer com que ele voltasse à piscina, ele não quis. Que fosse tomar um duche, também não. A mãe ali, a conversar com ele, cada vez mais impaciente, e o miúdo sem dar tréguas ao choro, sem parar de gritar "mamã". Acabou por ser devolvido à piscina, onde a professora o pegou ao colo. Ele parou de chorar no mesmo instante em que se agarrou ao pescoço dela.
Em nenhum momento aquela mãe abraçou o filho para o acalmar antes de o bombardear com perguntas sobre o que se passava.
Nem tudo tem explicação diante dos nossos olhos ou segundo as nossas regras. Eles lá têm as necessidades deles, e eu não conheço todas as necessidades do meu. Quando chora, dou-lhe colo. Normalmente, o colo já resolve, ou pelo menos, dá a serenidade de que ele precisa para explicar o que o incomoda ou o que quer.
E sim, faria e faço o mesmo com um adulto.
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