Não gosto de planear férias.
Não gosto de ter de decidir onde passar uma semana no verão.
Não gosto de passar muito tempo fora de casa, sendo que muito tempo é mais de quatro dias, e uma semana é mais de quatro dias. Quinze dias longe de casa, então, é a morte.
Não tenho necessidade nenhuma disso. Nem eu, nem o Hugo. Temos necessidades esporádicas de passar fins de semana fora, mas estar muito tempo longe de casa nas férias é uma necessidade que há anos tento criar em mim e não consigo.
Não consigo. Saí à minha mãe.
Pode ser por ser bicho do mato, pode ser por amar a minha almofada, pode ser por ter fins de semana de férias cá dentro todos os fins de semana (somos bastante ativos em termos de passeios, não me canso de dizer), pode ser por ter praia à porta e aproveitá-la quase todos os fins de tarde do verão, pode ser porque me aborreço a "relaxar" (aborreço-me mesmo a sério). A nossa lua de mel não foi na República Dominicana, onde eu morreria por certo, mas em Roma e Florença ( e mesmo assim aí pelo dia, vá, 8, eu já nem via nada à frente, nem o marido).
... Mas agora há o Gabriel. E o ser maluco por férias é mais uma das coisas que vêm com filhos.
8 comentários:
Basicamente não te resta alternativa senão encontrar um meio-termo...
Eu levo o Gabriel connosco na nossa caravana, quando nós formos até Itália, por exemplo? Até lhe dou bagas goji/gomas e tudo.
Afff, morria!
Eu gosto muito de ir, mas também adoro regressar :)
acho que nada na vida me dá mais prazer do que ir de férias ;)
Estou a ver o caracol a andar... :)
Go, go, Melissa!
Oh, alguém reparou :D
eu tb vi! mas decidi não comentar... afinal não te "conheço", não é?;)
Mas força aí!!!!
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