Naturalmente.
O Gabriel está a medir forças connosco. Dizemos não, e ele olha-nos nos olhos e repete a asneira, a desafiar-nos, testando o espaço (claro que estamos a falar de um bebé de menos de dois anos, não atribuo emoções adultas a crianças, acho parvinho). Voltamos a dizer que não, afastamo-lo do sítio, e ele repete. E repete. E repete. Até vir o grito e o choro, que o faz virar para outra coisa qualquer.
Pronto, queria saber das mães que passaram pelo mesmo como conseguiram impor a autoridade sem grito e sem palmada. Com grito e com palmada sei como se faz, e está fora de questão.
14 comentários:
Não cedas. Apenas isso. Quando deres por ti, ele vai encurtando o choro e percebe que não cola a cena de chorar para ter aquilo que quer.
Ele está a ver até onde pode ir e até onde vocês conseguem ir. Tens que ser mais persistente que um bebé de 1 ano e meio, parece fácil, mas nem sempre é ;)
Se não for agora, nunca mais será.
Concordo com a Ana C. Mas explica-lhe também o porquê do não, tipo "não se mexe porque é da mãe", "não se faz porque te magoas"...
Uma coisa importante é explicar mas não dar explicações grandes porque eles desligam cedo. E seres assertiva. Eu já vi mães a proibir filhos de fazer as coisas no mesmo tom com que dizem "a mãe vai fazer-te uma papa que gostas tanto!".
Não sou mãe, mas sou tia verdadeiríssima duas vezes e p'raí uma dezena de vezes "falsa" :-)
A Precis tocou na mouche. A minha cunhada repreende o filho como se lhe estivesse a cantar uma música de embalar, até um sorriso na cara ela põe. Nunca vi nada assim. Ele ri-se na cara dela e continua a fazer o que melhor ele sabe fazer, ou seja, destruir.
A Ana C. já disse tudo.
Claro que às vezes me salta a tampa e lá vai grito e palmada, muito ao jeito da barracada...Estamos os dois a aprender.
Bjos
uma palmadita nunca fez mal a ninguém
É muito cedo para palmadas.
Concordo com o que já disseram. Além disso, nessa idade eles ainda não têm controle de impulsos, então também é importante redirecionar. Fica sabendo que não pode porque quebra, etc., e da próxima vez talvez pense duas vezes, mas agora que está com vontade, mude logo o foco porque sozinho ele não vai conseguir.
Aqui tem funcionado. A maioria das coisas que não podem elas sabem e já não tentam.
Outra coisa, que acho que você já faz, é evitar nãos desnecessários, ou amenizar a negativa. Se não pode porque quebra, deixe-o ver enquanto você segura, ou talvez brincar com o objeto em cima da cama. Mostre os limites de cada brincadeira ao invés de proibir terminantemente tudo que possa dar errado. Eles aprendem logo. Vão testar algumas vezes, claro, mas acho melhor assim.
As minhas, por exemplo, vivem a me ajudar na pia da cozinha. Já expliquei que não podem mexer nas facas, então sempre que encontram uma ao alcancem pegam e me entregam imediatamente. É surpreendente o número de coisas que podem fazer se a gente explica bem.
Errrr... Eu não sou a pessoa certa para dar conselhos aqui, vou portanto ficar calada.
Eu acho que a partir do ano e meio podes dar calduços, aos dois calduços e belinhas, aos dois anos e meio, dás com a vassoura no rabo, aos 3 com a soca de madeira e assim sucessivamente até à adolescência, onde tens que usar cordas, mordaças, algemas e alguns relaxantes musculares.
Sem ceder e com muita paciencia
E a tentar sempre que me olhe nos olhos quando a repreendo, nem que seja preciso tocar-lhe no queixinho para lhe levantar a cabeça, só para que se aperceba de que estou a ralhar e que estou séria
E torcer para que lhe passe logo...
Cá em casa nunca houve palmada e grito, só quando vai destravada e quase cai ou pior
AnaC, vou ver se não me esqueço dessa lista da progressão de carinhos e atenções para com as crias ;) LOL
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