Só para pôr cá para fora que o tal cheiro de desconfiança não me larga, e eu sou tão boa a desapegar-me do que não me faz bem (tenho uma fraqueza, só uma), e isto já dura há dias e não passam, vá, quatro horas sem que eu não me lembre disso e é como um algodãozinho com álcool a passar numa ferida pequenina. Não tenho maturidade para isto. Não sei estar magoada.
No entanto, já decidi que não vou tirar nada a limpo. O algodãozinho malvado que continue a passar por cima de onde dói, dum lado para o outro, dum lado para o outro, dum lado para o outro.
Tirar a limpo implicaria verbalizar o que não quero e provavelmente ouvir o que não gosto.
Se o tempo cura tudo, também isto passará, também isto será esquecido - mas só o suficiente para permitir que eu não volte a sentir-me assim outra vez.
1 comentário:
Acho que não tenho uma boa novidade para ti:
Se guardarmos os nossos monstros debaixo da cama, ou debaixo do tapete. Se não abrirmos a janela e os atirarmos borda fora, eles vão sempre voltar para nos assombrar.
Isto vale para as dúvidas. Se não as esclarecermos elas vão e voltam e vão e voltam sob várias nuances, impedindo que nos concentremos no essencial e sigamos em frente.
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