Mas à do meu irmão, que vai passar o ano a viajar, está a ser chatíssima. Está a dar trabalho. Morro de saudades de o ir buscar para almoçar nos fins de semana. Morro de saudades das coisas que só consigo falar com ele. Morro de saudades dele, pronto. Faz-me mesmo muita falta, e o buraco não fecha. Acho que é a minha própria cabeça que me diz: vai-te foder, não aceito mais NENHUMA despedida. Te vira. Não aceito.
E também nestas horas penso que tenho um anjo da guarda bom, que sabe exatamente do que preciso - no caso, pôs-me no caminho um projeto gigantesco que me consome muito, muito tempo, e que deve acabar quando o Fernando chegar. Obrigada por mais esta, anjo da guarda.
Dez anos de diferença. Quando podemos finalmente ser amigos, ele decide que é cigano. |
1 comentário:
São-te destinadas mais saudades do que é razoável para o comum dos mortais, diga-se. É abraçar esse projectão e acreditar que o Anjo da Guarda também consegue acelerar o tempo na medida certa. Beijinhos!
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