domingo, 8 de maio de 2011

Feira do Livro (curtíssima)

É a única altura em que a editora Replicação teria a mesma exposição do que uma paquidérmica Leya, que transformou editoras em chancelas. E que podias descobrir que achavas interessante os títulos da Editora Espírita, porque o stand dela tinha o mesmo tamanho do da Bertrand e chamava-te a mesma atenção.

Mas não, agora a Leya tem um shopping lá dentro, bem como outras gigantes, jogando a dantes tão igualitária Feira do Livro para o mundo em que os pequenos vivem sempre de mês para mês, com poucas hipóteses de se deixarem conhecer - até serem engolidos por um grande grupo que monta um shopping ali para o meio.

É muito triste.

3 comentários:

Ana C. disse...

Acreditas que só agora, ao tentar filtrar algumas editoras para enviar aquiloquetusabes, me apercebi que já não há editoras. Há a Leya.

Melissa disse...

Ora bem.
É horrível sentir que todo o mercado está num par de mãos. Dá uma sensação de impotência incrível.

(Sei do que falo, como sabes).

Pekala disse...

a sensação de quem está lá dentro é exactamente a mesma acredita.perdeu-se por completo o espírito da Feira:(
agora é só uma loja.