O que mais me marcou nesta viagem cheia de chuva e feriado foram as horas boas passadas nos cafés, a beber vinho, cerveja, kirs, mojitos ou o que aparecesse. Foi a conversa sem pressa nem ter para onde ir, sem criança, sem telemóvel. O voltar a estar um com o outro e descobrirmos que ainda temos tanto assunto, tanto em comum. Intrigamos um ao outro, encantamo-nos.
Eu falo-lhe das três ou quatro ideias que tenho a brincar em simultâneo na minha cabeça. Ele fala-me do livro que está a ler, vai contando partes cheias de interesse e pormenor. Adoro, tenho de ler esse livro a seguir, Hugo, mas não vou ler, não leio nunca porque nunca é tão interessante quanto os teus relatos.
Cansamos de falar, ele desenha, eu fotografo e penso na vida, tento praticar a atenção plena (díficil!), inspiro, expiro, tento apreciar a companhia do meu pensamento. (difícil!).
Bebo mais. Ele também.
O Hugo está a ler sobre Dumas, mas a nossa Paris estava mais para Hemingway. |
2 comentários:
Fazem tão bem, as pausas. Seja qual for o tipo de combustível a ser atestado.
É lindo esse vosso amor, Mel!
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