quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Do Facebook da Ju, hoje

Um ano de saudade profunda e absoluta.
O QUE EU APRENDI COM A CECÍLIA
Aprendi que o ser humano é bom, que amor ao próximo existe e que as pessoas ajudam pelo simples fato de ajudar. E num momento de fraqueza e desespero, se sentir amado renova forças e nos ajuda olhar pra frente e continuar lutando.
Que a vida é pra ser vivida! Apesar das derrotas, apesar das tristezas, apesar das doenças, ela é um presente e temos que aproveitá-la.
Que podemos sempre ver a situação pelo lado bom, por mais cruel que se mostre a realidade. Um dia, Cecília já bem judiada pela doença e pelo tratamento, com a pele vermelhe e sensível, se olhou no espelho, sorriu e disse: É bom que eu nem preciso de blush, né, mãe?! Minha bochecha já está vermelhinha.
Que a amizade é uma dádiva divina. Que podemos ter amigos eternos, verdadeiros, prontos pra demonstrar a profundidade de sua amizade. E que ela pode nascer, linda, alicerçada em momentos de provação.
Que as vezes precisamos levar um tapa da vida para nos tornarmos pessoas melhores. Rever valores, conceitos, necessidades e aprender que o melhor da vida é a simplicidade e não precisamos mais que isso para sermos realmente felizes.
Escrevo esse texto porque dentre tantos ensinamentos que minha Joaninha deixou, alguns foram fundamentais para explicar sua breve passagem por esse mundo material e consolar meu coração sangrante de mãe.

Que a vida te sorria em vários tons de lilás todos os dias, minha amiga.