quarta-feira, 27 de abril de 2011

Há sempre uma primeira vez, certo? Curtinha sobre blog alheio

E porque hoje li a coisa mais hilariante, quase ternurenta de tão nebulosa que já vi na blogosfera, tenho de a gravar aqui:

Ensinaram-me que o subsídio serve ou para ir directamente para a conta poupança ou para um qualquer extra, uma extravagância, um mimo.

Meu Deus, queria tanto viver num conto de fadas também.

9 comentários:

Irina A. disse...

AHAHAHAHAHA
Conta lá o resto da anedota, vá.

Melissa disse...

Numa próxima encarnação quero voltar com a mesma pala nos olhos.

angela disse...

Não me parece conto de fadas, mas autismo egoista.

Anónimo disse...

Qual subsídio? O de férias? O de natal? Se for o caso não sei qual é o espanto. Cá em casa o subsídio de Natal, desde que os meus filhos nasceram que vai para a conta deles.

Melissa disse...

Mas isso é porque queres e podes, Marina. Um subsídio não é um luxo, nem mimo, nem nada que se pareça, a não ser que verdadeiramente não precises dele - daí nada mais patriótico do que abrir mão do dito cujo, porque não? Aí estou de acordo com todos os pensadores cor-de-rosa do planeta.

Um subsídio é um auxílio financeiro, seja para a maternidade, para o Natal, para o desemprego, para as férias que todo mundo que trabalha devia poder ter. Mesmo em tempos normais já me parece algo fundamental. Mas, nos tempos que se vivem, subsídio é salário para muita gente. Bem como a devolução do IRS, já agora.

Não é porque nós fazemos de uma determinada forma que devemos assumir que o resto do mundo também pode fazer. Quem me dera que assim fosse.

Sofia disse...

Por aqui os subsídios (de natal e férias e IRS, já que abono nem vê-lo) servem para pagar os extras: o seguro do carro, o iuc, as revisões do carro, a cadeira nova do miguel, uma ou outra peça de mobília ou electrodoméstico que é preciso substituir...prendas para família que estão em falta ou que aí virão...roupa que seja preciso renovar (normalmente a interior e a do puto).
E tem sido sempre assim, por mais que estique a corda mensalmente não dá. A gente tira de um lado e vai-se por outro, surge sempre uma despesa extra com a qual não contávamos.
Felizes os que conseguem pôr esse dinheiro de lado, eu ponho uma parte, claro, mas depois vai-se ao longo do ano naqueles imprevistos.
Mas estou como tu: quem tiver a mais pode ajudar na reconstrução económica do país...
Bjs

Irina A. disse...

Sofia, clap clap clap, não podia concordar mais.

mena disse...

ora ai está uma boa forma (mais uma) de... subsidiar a banca. muito bom :)

Melissa disse...

Ora bem, Mena.