E porque hoje li a coisa mais hilariante, quase ternurenta de tão nebulosa que já vi na blogosfera, tenho de a gravar aqui:
Ensinaram-me que o subsídio serve ou para ir directamente para a conta poupança ou para um qualquer extra, uma extravagância, um mimo.
Meu Deus, queria tanto viver num conto de fadas também.
9 comentários:
AHAHAHAHAHA
Conta lá o resto da anedota, vá.
Numa próxima encarnação quero voltar com a mesma pala nos olhos.
Não me parece conto de fadas, mas autismo egoista.
Qual subsídio? O de férias? O de natal? Se for o caso não sei qual é o espanto. Cá em casa o subsídio de Natal, desde que os meus filhos nasceram que vai para a conta deles.
Mas isso é porque queres e podes, Marina. Um subsídio não é um luxo, nem mimo, nem nada que se pareça, a não ser que verdadeiramente não precises dele - daí nada mais patriótico do que abrir mão do dito cujo, porque não? Aí estou de acordo com todos os pensadores cor-de-rosa do planeta.
Um subsídio é um auxílio financeiro, seja para a maternidade, para o Natal, para o desemprego, para as férias que todo mundo que trabalha devia poder ter. Mesmo em tempos normais já me parece algo fundamental. Mas, nos tempos que se vivem, subsídio é salário para muita gente. Bem como a devolução do IRS, já agora.
Não é porque nós fazemos de uma determinada forma que devemos assumir que o resto do mundo também pode fazer. Quem me dera que assim fosse.
Por aqui os subsídios (de natal e férias e IRS, já que abono nem vê-lo) servem para pagar os extras: o seguro do carro, o iuc, as revisões do carro, a cadeira nova do miguel, uma ou outra peça de mobília ou electrodoméstico que é preciso substituir...prendas para família que estão em falta ou que aí virão...roupa que seja preciso renovar (normalmente a interior e a do puto).
E tem sido sempre assim, por mais que estique a corda mensalmente não dá. A gente tira de um lado e vai-se por outro, surge sempre uma despesa extra com a qual não contávamos.
Felizes os que conseguem pôr esse dinheiro de lado, eu ponho uma parte, claro, mas depois vai-se ao longo do ano naqueles imprevistos.
Mas estou como tu: quem tiver a mais pode ajudar na reconstrução económica do país...
Bjs
Sofia, clap clap clap, não podia concordar mais.
ora ai está uma boa forma (mais uma) de... subsidiar a banca. muito bom :)
Ora bem, Mena.
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