O Poder da Visualização Criativa. Na longa viagem do 28 do Cais do Sodré até à Expo, caiu-me na cabeça a seguinte noção.
- Tenho dois objectivos concretos na minha vida há alguns anos. Na minha opinião, um bastante mais difícil do que o outro.
- Consigo claramente ver-me na posição do objectivo mais difícil. Sei tudo sobre ele: o que vestiria, como agiria, o que diria. Vejo os meus amigos, vejo a minha casa, vejo o meu casamento. É tudo claro como água para mim. É como se já fosse realidade.
- O segundo, banal e inteiramente dependente de mim, é completamente vago e difícil de se enxergar. Como se houvesse camadas e camadas de véu à frente dele. Não vejo nada, rigorosamente nada.
- Por incrível que pareça, o primeiro e mais difícil lá se vai formando, aos poucos. "Estás a co-criar", como diria a tia Mariângela.
- O segundo e aparentemente simples é uma sucessão de tentativas e falhanços, cada tentativa mais curta do que a anterior, como se não houvesse fé no mundo que movesse essa montanha, e a fé já é pouca de si.
Porque isto tudo se tornou tão claro na minha cabeça enquanto contava comboios pela janela do 28, não me resta nada se não acreditar na senhora Rhonda: se consegues visualizar o objectivo de forma vívida, com todas as cores e pormenores, sem hesitação e sem achar que não mereces ou que não tens o que é necessário para o alcançar... Pode ser que estejas no caminho certo. E a visualização, se não é um exercício poderoso de co-criação, é pelo menos muito divertido.
Segue-se o post mais fútil de sempre.
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