Lembram-se da raposa do Principezinho?
(Saindo do delicodoce: na verdade, gaja dada a resmunganços como sou, sempre detestei a cena do "és responsável por aquilo que cativas". A citação passou à posteridade incólume, sem ninguém ver a carga de cobrança e maldade nela contida. Acho que temos de segurar a nossa onda quando nos apaixonamos, somos nós os responsáveis pelos nossos sentimentos, e não o alvo deles. Não faltava mais nada, agora ser eu responsável pelo feioso do 8º ano que jurou que eu era o amor da vida dele.)
7 comentários:
É impressão minha, ou a maternidade torna as pessoas muito filosóficas? Hihihihi
É impressão minha, ou a maternidade torna as pessoas muito filosóficas? Hihihihi
Nunca gostei desta história quando era pequena, talvez a leia agora e tire os sentidos todos que se tiram desse mito da literatura infantil.
Mas és responsável por aquilo que cativas, soa-me a apologismo da graxa.
Ana, asseguro-te que continua a ser o livrinho chato e lamechoso de há 25 anos. Até hoje, quando me dá para o ler, choro baba e ranho, que estupidez.
E a cena da raposa é do caraças. Aliás, tanto a da raposa, que o condena a uma vida ligada a ela, quanto a da rosa, p...tazinha manipuladora. O principezinho tem muito azar ao amor. Mais valia ter ficado lá no planetinha dele a arrancar baobás.
Aliás, a literatura infantil está cheia de livrinhos deprimentes. Já leste O Meu Pé de Laranja-Lima? Era obrigatório no Brasil. Choro só de me lembrar da história. Arre.
O meu filho vai ler Turma da Mônica.
A minha mãe deu-me o Meu Pé de Laranja Lima, acho que ainda o tenho algures para aqui...
Para mim a história que mais me traumatizou, foi aquele conto da menina dos fósforos, sabes? Acho que fiquei sem dormir e tudo, só de pensar na menina morta de frio. Ai que já estou a chorar...
Realmente, que drepressão!
*Já respondi ao teu comentário e por favor vai ler ;)
Melissinha, hoje venho só mesmo aqui para te deixar um beijinho, prometo que virei amanhã espreitar com mais tempo.
è tão bom ler-te!!ehehe!
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