Nos caixotes do lixo a transbordar da Mouraria, Alfama e por vezes até da Almirante Reis, não é raro ver-se, ali pelo chão, caixas de Skip de mil novecentos e antigamente, discos de cera, bombril, Pinho Sol e outras coisas que deixaram de existir há uma carrada de anos.
Pergunto-me sempre se a velhota que foi encontrada morta não ia às compras há vinte anos ou se era daquelas malucas que não deitam nada ao lixo.
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