Estou francamente farta da ressaca moral que toda esta nova onda de promoções nos supermercados me causa. Sem perceber, eles apanharam-me - hoje vi-me com um folheto do Pingo Doce na mão a ver que promoções valeria a pena aproveitar, mesmo tendo feito compras grandes ontem já para aproveitar um saldo X que ia vencer o prazo.
Está na hora de habitar o bairro. E ler isto fez-me lembrar que, lá por ter falhado noutras tentativas, não quer dizer que falhe sempre.
O objetivo concreto é deixar de ir a supers e hipers até ao fim do ano que vem. Sim, é muito tempo - mesmo para fazer a coisa faseada e conseguir levar a coisa a bom porto.
Não pretendo gastar mais dinheiro ao fazer as compras no talho, mercado e mercearia do bairro - pretendo é consumir com mais responsabilidade, ou seja, de modo a continuar com o mesmo orçamento, teremos de consumir menos.
Acho que tanto a minha família como a comunidade vão sair a ganhar.
Desejem-me sorte!
7 comentários:
Boa sorte!
É realmente um desafio interessante, Melissinha...
Mas olha que é difícil... cá no meu lugar há um intermercado e havia um miniprice, que entretanto fechou. Há várias mercearias. O interm fica na zona industrial e ás vezes tenho preguiça de pegar no carro e ir lá, ía muito ao minip porque fica realmente muito mais em conta. Desde que fechou gasto claramente mais dinheiro na mercearia. O minip vai reabrir em dezembro e, sinceramente, estou ansiosa...
Eu sei que o desafio maior é gastar o mesmo e comprar inteligente mas eu compro já o básico, e mesmo assim... parecendo que não uma embalagem de 250g de manteiga custa 1,22 na mercearia. Uma embalagem de 500g de manteiga nos outros 2 espaços fica em 0,99...
Como diz a Naná: Boa sorte!
É verdade, Vera. Vai ser dificílimo. Para já, começo com os frescos. Vamos ver como corre - mas tenho fé. Se tiver de gastar, vá, mais 20% por mês, acho que está bem investido.
É uma concorrência muito agressiva, a dos supermercados.
(Em tempo: paguei, no Continente, 1,09 por uma embalagem de 250 g daquela manteiga É, a mais rascoff. A diferença não é assim tão tremenda :))
O meu orçamento de tempo não me permite esse luxo. Gasto não mais de uma hora por semana em compras (supermercado mais frutaria). E não estou disposta a gastar mais.
Esta ideia até me poderia passar pela cabeça, mas infelizmente vivo numa zona em que o comércio tradicional foi completamente dizimado pelas grandes superfícies e a oferta de mercearias é extremamente escassa, para não falar na diferença de preços que é abissal...
Mas Melissinha, o que conta é o empenho que puseres na coisa. Tudo se consegue quando nos propomos a isso
Estou contigo! Os legumes e fruta do continente são uma porcaria, porque na maioria são estrangeiros. Comprar feijão-verde de marrocos ou maçãs da argentina é, além de tudo resto, contribuir para ter uma pegada ecológica gingante. Acho que no comércio local se gasta menos dinheiro porque compramos a quantidade que precisamos e não quantidades grandes, que nos obrigam a gastar mais dinheiro (mesmo que seja mais barato na relação preço/kg), a comer de mais (para não se estragar a comida, e logo contribuem para engordar e perder hábitos saudáveis) e, tb por ser comida a mais, a deitar fora quando se estraga. Adoro ir ao talho, pedir dois bifes, pagar 1€ e ter a certeza de que não vou estragar nada e de que gastei menos dinheiro.
Ainda podia escrever mais sobre o assunto, mas já preguei o suficiente.
Estou contigo! Os legumes e fruta do continente são uma porcaria, porque na maioria são estrangeiros. Comprar feijão-verde de marrocos ou maçãs da argentina é, além de tudo resto, contribuir para ter uma pegada ecológica gingante. Acho que no comércio local se gasta menos dinheiro porque compramos a quantidade que precisamos e não quantidades grandes, que nos obrigam a gastar mais dinheiro (mesmo que seja mais barato na relação preço/kg), a comer de mais (para não se estragar a comida, e logo contribuem para engordar e perder hábitos saudáveis) e, tb por ser comida a mais, a deitar fora quando se estraga. Adoro ir ao talho, pedir dois bifes, pagar 1€ e ter a certeza de que não vou estragar nada e de que gastei menos dinheiro.
Ainda podia escrever mais sobre o assunto, mas já preguei o suficiente.
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