Foi o que descobrimos nestas férias, ao reflectir muito sobre a nossa família e o nosso futuro.
Que todas as configurações são válidas e boas: não ter filhos, ter um só, ter dois - popular choice - três ou quatro, pertencer à detestável associação de famílias numerosas.
Todas são boas. Vimos que não é para as opções em si que devemos olhar, mas sim, para nós três e como pretendemos viver.
A cada família, a sua configuração.
(Isto é tudo uma maneira vaga, com filosofia barata à mistura, para dizer: a cena dos dois filhos, apesar de tudo que dizem, não é uma obrigação: é uma opção de vida. Não sabemos se vamos ao segundo. Se tivéssemos de decidir já, a resposta seria um redondo não, estamos muito felizes assim, a três).
6 comentários:
Dois filhos, um, nenhum... cada um faz da sua vida o que quer. Haja felicidade e harmonia.
Ter um filho só para dar um irmão ao que já temos é, na minha opinião, fodido para o miúdo que irá nascer. Penso que não é justo. Um filho tem que ser desejado por inteiro e não apenas para cumprir a função de irmão.
Esta é uma reflexão que tenho vindo a fazer um montão de vezes de cada vez que oiço: Ah, quero dar um irmão ao x, por isso vamos ter mais um. Chiça, não foi assim que pensámos quando decidimos ter o primeiro, pois não?
Ora bem, é isso mesmo. Eu andava nesse argumento, diminuindo substancialmente o valor do meu segundo filho hipotético.
Ná. Se é para vir o segundo, vai ser pelas mesmíssimas razões pelas quais veio o primeiro.
É isso mesmo. E é preciso capacidade de encaixe para ouvir as "sugestões" bem intencionadas de amigos e familiares e tomar as nossas próprias decisões.
Estou quase convencida de que há mais pressão para se ter o segundo do que o primeiro.
As pessoas começam lentamente a aceitar casais sem filhos, mas filhos únicos continuam a ser egoístas, mimados, problemáticos.
Enfim, o dia de este mito cair também chegará.
"O dia do mito cair também chegara!" Lindo !
E é claro que todas as confirações são validas, cada um faz o que lhe parecer melhor. Mal seria se a escolha fosse matematica ou ditactorial.
E que no final sejemos todos felizes ! Agora, se isto não foi new age ...
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