É tão bom, de tempos em tempos, ler qualquer coisa que nos obrigue a mexer onde não mexemos ou nos faça mudar de ideias. Não é algo que aconteça com frequência, e graças a Deus que não, tontinhos seríamos nós se estivéssemos sempre a alterar o rumo das coisas.
Há uns anos, como já disse aqui algumas vezes, foi a História de B., que me fez ver, entre outras maravilhas, que o modo de vida da maioria não tem de ser o meu e posso ter outro padrão
Mudou tudo, ou pelo menos mudou muito. Mudei as regras do meu jogo, já que no grande esquemas das coisas estava sempre a perder. Relaxei os meus objectivos e deixei de medir o meu sucesso pelo dos outros. Comecei a perseguir um sonho. Sou muito, mas muito mais feliz desde então.
E agora, seis anos depois, surge-me o Women, Food and God. Claro que o procurei pelo Food, mas o que está a fazer-me parar e respirar fundo é mesmo o God. Entre outras maravilhas, está a ensinar-me a não fugir do momento, seja bom ou seja mau. O momento é meu e tem o seu valor. Não tenho de esperar que o tempo passe depressa à procura de momentos melhores. Tenho de parar de fugir do presente.
O resultado imediato é ter deixado de ter tanto sono durante o dia.
Assim dito, parece tudo muito óbvio e muito new-age, mas que se lixe. É outra coisa que estou a aprender com esta leitura, a parar de me criticar tanto. É, sem sombra de dúvida, a parte mais difícil, mas estarei atenta.
Mexer no que nunca foi mexido. São sempre umas cócegas boas.
4 comentários:
Li um nadinha e já achei interessante: que a relação com a comida é um espelho da relação com seja o que for.É um livro a descobrir e ainda bem que está a resultar.
Parece que foi escrito para mim. E nem precisava de dizer nada sobre comida para já ser excelente.
Bolas, que estava mesmo a precisar de um livro destes...
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