A melhor exposição que já fui na vida, incluindo aquelas de peso que toda a gente viu, foi uma chamada "Universos Sensíveis", no CCB, em 2002. Era uma exposição voltada para crianças, mas era deliciosa para adultos. Adoraria revê-la.
Cada instalação convidava-nos a contar uma piada, partilhar um medo, uma vergonha, uma carta de amor, que eram escritas nas próprias instalações, que estavam cobertas de letras abatatadas.
E havia os armários dos segredos, onde se escrevia um segredinho nas portas. Tantas coisas bonitas que se liam lá. "Ainda faço chichi na cama", "às vezes choro antes de dormir" e outras jóias.
Na minha semana Freud-explica, se eu entrasse no armário dos segredos hoje, escreveria:
"Quando sonho com a minha mãe e ela está bem viva, sou muito mais afectuosa com ela do que quando tive tempo de o ser."
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