À partida, filmar hoje um filme a preto e branco e ainda por cima mudo, tem tanto de ousado como de sedutor.
O Artista tenta resgatar algumas das emoções dum cinema que deixou de existir transformando-se numa verdadeira homenagem ao passado de Hollywood, ou melhor, Hollywoodland para se ser mais exacto. Resgata assim a ingenuidade, a candura e a arte de contar uma história com recurso a poucas palavras ao mesmo tempo que é capaz de maravilhar os corações mais sensíveis com a sua simplicidade. A cena inicial, em que é filmada uma plateia incapaz de conter as suas emoções é bem esclarecedora sobre as intenções do realizador Michael Hazanavicius para a hora e meia seguinte.
O Artista, mais do que um filme profundo, é uma experiência cinematográfica que deve ser vista e apreciada, até porque, é bem capaz de ficar conhecido no futuro, como o último grande filme mudo da história do cinema.
Se fosse crítico de cinema e me dessem estrelas dava,vá, 4
3 comentários:
cinco!
Espera, é a preto e branco E mudo? Passo. Para dormir prefiro o TLC.
Se dormires, pago-te o bilhete, Gralha!
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