Há vários motivos para termos engordado e, no entanto, só há um: andar a consumir mais do que se gasta. Há várias dietas possíveis e, no entanto, só há uma: a hipocalórica. Mesmo as dietas proteicas e outras maluqueiras funcionam porque as pessoas comem menos do que gastam. Pronto, tirando isto do caminho, siga.
Super analítica como eu sou, sabia mais que perfeitamente de onde vinham os muitos quilos a mais: vinham de comer por ansiedade. Por isso, estou a tratar disso em primeiro lugar. Trato muito mais da ansiedade do que propriamente da parte nutricional, porque, como disse, o meu caso não era de ignorância, eu sempre soube comer bem (se bem que era meio cegueta no controlo de porções, parte fundamental da redução de calorias).
Por isso, na minha opinião - e o que tem dado resultado - o primeiro passo será sempre identificar o que está errado e o porquê de as tentativas anteriores não terem funcionado. E começar por aí, tomando as medidas necessárias. Excesso de apetite por motivos emocionais? Não saber distinguir a saciedade? Confusão por causa de excesso de informação? "Nenhuma causa identificável, não como nada e continuo a engordar"? Tudo isso tem resposta, acreditem. Às vezes não dá é para a encontrar sozinha, às vezes precisa-se de uma mãozinha.
(Atenção: a minha experiência é de obesidade, é disto que falo. Não falo dos cinco quilos que separam uma mulher da perfeição, porque não saberia fazê-lo, não é o meu caso).
3 comentários:
Olá Mel, acho que nunca comentei aqui mas "tenho-te visto", porque nos encontramos na Gralha e na Ana C. Hoje escrevo porque este tema me é muito "querido", chamemos-lhe assim.
Eu sempre tive excesso de peso, já cheguei ao grau 2 de obesidade e só depois das minhas 3 gravidezes é que consegui ficar mais magra. Sim, toda a gente se queixa que engorda depois, eu emagreci, mas não foi por acaso. Foi preciso, como dizes, perceber de onde vem o descontrolo, o porquê de se comer mal/tanto. O que eu hoje sei - com menos 28 kg após o nascimento do meu 3.º filho - é que se me deixo ir, vou mesmo. É muito fácil deixar de raciocinar e comer, simplesmente, sem regras, sem horas, sem medir quantidades, sem pensar no que é, ou não, saudável. Olha que depois do Natal deixei-me andar um bocadinho sem regra e só agora é que consegui retomar uma alimentação mais cuidada, já perdi os malfafados 3 kg do Natal e espero rumar ao meu peso ideial, que ainda falta meia duzia de quilos. Mas quero, quero mesmo, quero muito.
Por outro lado, também aprendi que quando nos habituamos a comer bem e a não petiscar fora de horas também deixa de fazer falta. pessoas, o estomago encolhe mesmo!!! Há dias em que dou por mim na cozinha antes de me deitar a beber a minha água quente (era muito presa, ajuda-me na obstipação) e a pensar porque é que comia (e muito) antes de ir para a cama... é que só pensar nisso me faz confusão...
Pronto, e é isto, a minha ideia do encolhimento é que, de facto, entrando na linha (ahahah) até é fácil segui-la!
Beijinhos e boa sorte!
concordo plenamente, Vera! acabei de dizer a uma amiga no msn: só custa o primeiro mês. Depois que as calças começam a entrar, é seguir em frente.
Hoje, seis semanas depois do começo da dieta propriamente dita, fico impressionada primeiro com como se come TANTO por aí e, segundo, com o tanto que eu própria comia.
E também há outra coisa importante - saber que é algo para a vida, que não tem fim. Quem tem esta tendência, terá de gerir a alimentação para o resto da vida.
Mas este será outro tema, até porque são coisas que eu própria estou resolvendo na minha cabeça agora :)
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