segunda-feira, 6 de maio de 2013

E, quando olhamos de longe*

Vemos que está tudo certo. Tudo.

Um filho esperto, saudável e aberto ao mundo, confiante. Um marido que adora voltar para casa ao fim do dia e que ainda celebra as minhas particularidades, depois de tantos anos. Um irmão inteligente e sagaz, doido por nós. Um pai que acha que nasci para princesa. Amigos com quem dar gargalhadas e dividir uma ou outra angústia (o primeiro bastante mais importante do que o segundo, para mim. Rir simplesmente não tem preço). Uma sogra e uma cunhada queridas e gentis, na sua diferença. Trabalho, muito trabalho, e mãos para trabalhar. Pés na terra e cabeça nas nuvens, e amor para dar.

Pouquíssimas coisas nesta equação meio doida mudaria eu.

Talvez mais gente. Adoro conhecer gente nova, e vou conhecendo e alimentando as novas relações, quando, claro, há algo a dar e a receber. Gosto de gente e do drama que gente traz. Mais um filho, talvez, não tenho a certeza. Entrar para um coro e escrever o diabo do meu filme. 

* Ou: o sol faz coisas extraordinárias ao moral. 



2 comentários:

Naná disse...

E é importante que de vez em quando tenhamos a noção disso :)

Anónimo disse...

Aco que tudo na vida, até a dimensão dos problemas, depende de como nos sentimos... E sim, o sol por aqui também faz maravilhas...
:)