Quando se aproximava o dia dos professores, ela começava a olhar para a goiabeira do quintal. Antes de a irmã mais velha ir pô-la a ela e ao irmãozinho ao colégio, espreitava a goiabeira, rezando para que a época chegasse tarde pelo menos naquele ano.
Mas não chegava e, certinho como o destino, ela e o irmãozinho levavam as goiabas mais bonitas da primeira safra para a professora. Bem embaladas, sem bicho, no ponto, mas, não obstante - goiabas.
Morria de vergonha, queria dar uma pulseira ou uma caneta, como os colegas.
9 comentários:
Ahhh goiabaaaaas. Podia cheirar goiabas uma manhã inteira.
Cheiram a sovaco!
Experimenta transportá-las sem ser debaixo do braço.
Nunca comi goiaba, só goiabada.
Detesto goiaba. Deve ser por ter crescido debaixo de uma goiabeira.
Adoro estes teus bocadinhos de infância.
Não é meu, é da outra dona Mel :)
Descobri, como a Gralha, que também preciso de auxiliares de memória, se não estes bocados perdem-se mesmo a sério.
O meu auxiliar de memória para a minha primeira goiaba fresca: pequeno-almoço no meio da Mata Atlântica, com um mico-leão-dourado a tentar levar um pedacinho do meu prato.
Melissa, esta era a tua mãe a ter que oferecer goiabas? Ainda melhor :) Adorei.
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