Eu disse que, este ano, só ia agradecer o que tinha, sem pedinchar ou suspirar pelo que não tinha. Mas descobri que afinal não tenho dessas almas que facilmente se sentem confortáveis. Preciso de forças para andar atrás das coisas, porque sempre tive fé na vida. E sinto-me um bocado perdida neste momento, ou melhor, sinto como se tivesse perdido algo de importante. E já dura alguns dias, e estou a perder a paciência.
Continuo a agradecer pelas pessoas que tenho e pelo trabalho que, sendo pouco e pouco estimulante, não tem faltado. Mas Papai do Céu, sinto saudades de mim.
Mas agradeço o resto!
2 comentários:
Sabes, eu às vezes fico cansada de me sentir culpada por não estar em constante estado de graça por causa de tudo o que tenho. E depois, lá vem a culpa outra vez.
Se não houvesse nenhuma comichão a fazer-nos mexer, o mundo acabava num enorme bocejo de tédio.
Mais do que eliminar a insatisfação (porque tento ver sempre nela uma chance), gostava mesmo era de encontrar alguma espécie de equilíbrio.
Temos sempre o direito de pedir isso, não é?
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