Toda a confusão desfaz-se e vejo tudo com muita clareza e pouco julgamento: o que é fundamental, o que é acessório, o que é verdadeiro, o que é transitório, o que não vivo sem, o que não devia viver com.
Como é só de vez em quando, tento gravar esses momentos a ferro e fogo na minha cabeça, que é para quando o dramarama voltar, poder usá-los como botão pára-tudo.
Sei que a maioria das mulheres encontra esses momentos de verdade nos filhos. Curiosamente, os meus relâmpagos de clareza costumam acontecer quando estamos sós, eu o Hugo, a apreciar qualquer coisa em silêncio - seja a avenida da Liberdade, a praia das avencas, um bom filme no sofá, um livro na cama.
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