Tá bem, não podemos trocar de vida com ninguém, mas não seria ao menos justo que pudéssemos ceder-nos durante algum tempo a quem precise de alívio? Poder habitar o outro e o outro, a nós, para que ele, sofredor, descansasse um pouco. Assim como as mães fazem às filhas que tiveram bebé - fico-te com o embrulhinho para dormires um bocado.
Quem leu o excelente The Lovely Bones (cá acho que é "Visto do Céu") sabe do que falo: a amiga empresta o corpo a(o espírito da) Susie para que esta experimente o amor, o beijo, o sexo. Durante um poucochinho de nada, e Susie dá a sua existência por feliz.
Seria uma evolução fixe para a espécie humana, em vez de perdermos o dedo mindinho.
2 comentários:
Completamente de acordo Melisse, era tão bom ter uma folga... (e pinar de vez em quando, tb não dizia que não...)
Um beijinho* ;)
Oh, bela Silvine... Love!
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