Falei de duas campanhas que me chateiam particularmente há dois posts, a do Pingo Doce e a da Crioestaminal. Se à primeira o "falem bem, falem mal, mas falem de mim" jogou ao seu favor, acho que a campanha do menininho lacrimoso à espera das células salvadoras foi um formidável tiro pela culatra. Sei que quem põe uma campanha dessas no ar quer causar polémica, mas tudo que conseguiram foi fazer com que os jornais recuperassem as posições de figuras de proa da saúde nacional sobre o valor científico da recolha particular e da sua (falta de) regulamentação. A essas posições, que nada tinham que ver com a campanha, juntaram-se as opiniões das mesmas figuras sobre a campanha em si, que foi o que se leu por aí.
Enfim, com o puxanço pela culpa, parece que os vampirinhos-ops-recolhedores de sangue irritaram toda a gente (até quem optou pela criopreservação privada) e fizeram o favor de trazer o tema à baila novamente, coisa que andava bastante esquecida, infelizmente (quando eu estava grávida, foi com dificuldade que encontrei informação fora dos sites das empresas).
A parte da Melissinha que anda farta do consumo pouco ético ficou contente, claro.
1 comentário:
E quem ficou a ganhar foi a Lusocord, e muito bem.
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