Um dos mais famosos trechos do Novo Testamento, lindo e poético, reproduzido vezes sem conta em casamentos e batizados, canções bregas ou onde quer que precisem assim de uma coisa mais a puxar para o sentimento da Bíblia. E entende-se, a palavra "amor" segue escarrapachada pela carta afora e é fácil dar-lhe um tom romântico.
Mas há Bíblias em que o tal "amor" não é amor, é "caridade". Tudo igual, mas em vez de amor, é caridade. Pffff, dizem os cantores bregas e noivos. Caridade não, caridade é so not romântico. A minha biblinha de bolso é das que tem caridade em vez de amor. Pfff.
Não sei em que língua as Cartas de São Paulo foram escritas, mas devia ser o mesmo termo para caridade e amor. E, aos 36 anos, caramba, queria que fosse a mesma palavra em português também. Amor é serviço ao próximo.
Amor é serviço ao próximo.
Amor é serviço ao próximo, claro que é.
Sem caridade, eu nada seria.
(Mas continuo a detestar o valor atual da palavra - o das velhotas, o dos pobres-e-ricos)
2 comentários:
Certíssimo, Melissa.
(e esse não é o exclusivo sentido da palavra hoje em dia - para mim, continua a ser amo)
Sabes o que eu acho que São Paulo diz, hoje? que o que importa é ação. Sem a ação, de nada valemos.
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