terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Queque existencialista

Antes: Estou ansiosa, é a entrega de um primeiro trabalho, aos meus olhos está tudo bem mas sei lá, pode correr mal, e no meio destas angústias o que é que o queque está ali a fazer a olhar para mim, ah, tá bem, é para "take the edge off" e manter-me calminha durante a manhã, tudo vai correr melhor por causa do queque, como o queque e não penso mais no assunto, o que raio é a merda dum queque, de qualquer maneira, 250 calorias? O que é isso no grande esquema das coisas quando posso ter um dia de trabalho muito calminho?

Depois: O queque só não é um problema no antes, olha só como te estás a sentir agora, derrotada pelo açúcar em vez de usares os teus próprios recursos para driblar a ansiedade, estarás a voltar aos velhos tempos, estarás a esquecer de ti própria outra vez? Não sabes perfeitamente quão merdosa um queque sem fome te faz sentir? O melhor será parares e pensares em tudo que aprendeste nos últimos tempos. Será que os novos recursos só servem em tempos de paz? Precisas de discernimento para os tempos de guerra, principalmente. Por favor, por favor, por favor, lembra-te do que uma merda dum queque sem fome pode fazer contigo.

To be or not to be

9 comentários:

Naná disse...

Mas porque é que existem queques?!!!!

Melissa disse...

Ora bem.

gralha disse...

Se é para reflexões existencialistas, prefiro sempre um queque a insectos kafkianos.

Posto isto, uma pessoa deve é manter-se longe dos queques. Longe da vista, longe da deglutição.

Melissa disse...

O meu objetivo é grande, Gralha. Quero fazer as pazes com os queques sem os comer.

Ana C. disse...

Isso agora só vai lá com outro queque.

Melissa disse...

hahahahah sim

Naná disse...

estou a ver-te a olhar semicerradamente para ele e a dizer-lhe "eu estou-te a ver! mas não te vou comer..."

Melissa disse...

"Esta relação ainda pode dar certo".

gralha disse...

Quequpdate: acabo de comer um com avelãs. Estava bom. Não posso mais passar horas no Pinterest a ver fotografias de bolos.