terça-feira, 13 de março de 2012

Não sou retornada, sou ida*

O Orvalho da noite
Brinca na luz do luar
Quem acredita em sereias
Sabe os segredos do mar

A cachoeira cantando
É a canção natural
Sempre lembrando pra gente
Que amar nunca faz mal

Teu amor é cebola cortada meu bem
Que logo me faz chorar
Teu amor é espinho de mandacaru
Que gosta de me arranhar

Teu olhar é cacimba barrenta meu bem
Que eu gosto de espiar




* Às vezes retorno para lá como ao lembrar de versos escritos na minha terra (Ceará, e não Brasil), e volto para cá sempre com soluções inspiradas, com aquele bocadinho que estava a faltar.

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