sexta-feira, 16 de março de 2012

Um pouco de filosofia

Cada vez menos acredito em virtudes ou defeitos. Acho que temos características que podem pender para um lado ou para o outro, que podem servir-nos bem ou mal conforme a situação, como as cartas de tarot. Sempre achei isso de mim mesma e começo a observar o mesmo em quem me rodeia mais de perto.

O metodicismo (esta palavra existe? É que metodismo é uma religião) do Hugo impede-nos de ir a Amesterdão sem consertar os estores antes, mas temos uns dossiers de garantias, contas e mais algumas coisas que faz inveja a muita gente.

O meu pé enfiado no novelão faz com que cada problema pareça um buraco sem fim mas faz-me ver a vida em explosões de fogos de artifício também, e encontro histórias onde os que têm o pé na realidade não encontram.

A criatividade intensa (ou melhor: intensividade criativa) do meu irmão faz com que nunca ponha os pés do chão.

E por aí vai.

Claro que só dá para ter esta noção quando olhamos de perto. A meia distância, para mim, é tudo muito mais separadinho.

1 comentário:

gralha disse...

É isso, é isso. E mesmo que haja características que sejam inegavelmente defeitos, chega uma hora em que temos de aprender a viver com elas o melhor possível.