Cada vez mais, sim, mas tem sido um processo gradual que começou a modos que no menos-que-zero, ainda na gravidez.
Aprendi muita coisa com muita gente: com a rapariga que me vendeu o carrinho, aos cinco meses de gravidez, aprendi que uma alcofa podia ser uma boa opção. Com a Tatas, aprendi em primeiro lugar que o Nan era tão bom quanto o mais caro dos leites (entre várias outras coisas), com a Ana Casaca aprendi a não me sentir tão culpada sobre tanta coisa (entre montes de outras coisas). Com os vídeos do Dr. Harvey Karp, ou Deus, para abreviar, aprendi a aplacar-lhe o choro muito cedo, entre umas cinco coisas valiosíssimas. Os artigos do Livro do Bebé do Mário Cordeiro acalmaram esta casa em N doenças.
Aprendi na rua, aprendi com amigas, aprendi com malta mais velha, aprendi em livros, com médicos, com educadores. Fui agregando o que me parecia bem, descartando o que não fazia sentido para mim.
Ontem mesmo aprendi com uma freak que a melhor forma de fazer com que uma criança de três anos nos siga é fingindo um jogo de apanhada.
À medida que o tempo passa, a minha maternidade leva cada vez mais de instinto nosso e menos de conhecimento alheio, mas até o próprio instinto teve a sua mãozinha a construir-se. Nunca terei a arrogância de dizer o contrário. E sou profundamente agradecida a cada vez que não soube o que fazer e alguém me apareceu com uma ideia ou outra.
Afinal, it takes a village.
5 comentários:
Melissinha, eu também aprendi com a Ana Cê, a ler o blog dela, a não me sentir (tão) culpada e acredita que isso fez muita diferença!! Muita mesmo!
Todas nós aprendemos algumas coisas com os outros...
Por exemplo, recentemente aprendi que a melhor forma do meu filho comer a sopa toda é apelar ao que ele mais gosta... cada colherada é uma letra do alfabeto, no qual ele está perfeitamente viciado!
Vou tentar essa, Naná, cá dizemos que foi o Orelhas que fez e vai ficar indignado.
A sério que alguém aprendeu alguma coisa comigo?
Juro-vos que, em toda a minha vida, nunca me senti tão estupidamente vaidosa :)
A realidade é que, como em tudo na vida, estamos sempre a aprender. Presumir que sabemos tudo sobre a maternidade, mesmo depois de termos tido 4 putos, é isso mesmo, presunção.
Cada criança é um caso diferente.
Eu já aprendi montes de coisas contigo, inclusive que bules é uma cena fixe
Ana Cê, verdade que aprendi!
O teu blog foi em muitos dias o meu salva-vidas para não ficar louca por conta da privação de sono!
Melissinha, experimentei a ver... e deu resultado. O sacana já nem queria comer pela mão dele, agora é vê-lo de colher em punho a recitar o alfabeto!
Mas foram tantas as tentativas que já perdi a conta!
E sim, cada criança é um caso diferente!
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